Governo orienta Petrobras sobre como agir contra bloqueios
Empresário é acusado pelo governo de ser o principal articulador da paralisação das rodovias federais, que será alvo de inquérito da Polícia Federal pela prática de lockout
Da Redação
Publicado em 3 de julho de 2013 às 14h37.
Eduardo Rodrigues - O Advogado-Geral da União, Luis Inácio Adams, disse na tarde desta quarta-feira, 03, que orientou a Petrobras a averiguar os possíveis danos que 39 contratos firmados com o frotista Nélio Botelho possam causar à companhia.
O valor desses contratos é de R$ 4 milhões por mês, e o empresário é acusado pelo governo de ser o principal articulador da paralisação das rodovias federais, que será alvo de inquérito da Polícia Federal (PF) pela prática de lockout.
O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, frisou que a prática é proibida pela legislação brasileira e, portanto, não será tolerada. Segundo ele, há suspeita de que empresas estejam por trás do movimento.
"Nem o governo e nem a sociedade toleram o descumprimento da lei. Todos os crimes serão averiguados e os responsáveis serão punidos", garantiu o ministro.
Cardozo rechaçou qualquer negociação da parte do governo com o movimento de paralisação, cujo fim já foi determinado judicialmente. "Não se negocia com a prática de crimes", enfatizou.
Segundo o ministro dos Transportes, César Borges, não há indícios de desabastecimento porque o movimento de paralisação seria pontual. "O movimento já começou fraco e está ficando cada vez mais fraco. Não há prejuízo ao escoamento da safra ou de outros produtos", afirmou.
Eduardo Rodrigues - O Advogado-Geral da União, Luis Inácio Adams, disse na tarde desta quarta-feira, 03, que orientou a Petrobras a averiguar os possíveis danos que 39 contratos firmados com o frotista Nélio Botelho possam causar à companhia.
O valor desses contratos é de R$ 4 milhões por mês, e o empresário é acusado pelo governo de ser o principal articulador da paralisação das rodovias federais, que será alvo de inquérito da Polícia Federal (PF) pela prática de lockout.
O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, frisou que a prática é proibida pela legislação brasileira e, portanto, não será tolerada. Segundo ele, há suspeita de que empresas estejam por trás do movimento.
"Nem o governo e nem a sociedade toleram o descumprimento da lei. Todos os crimes serão averiguados e os responsáveis serão punidos", garantiu o ministro.
Cardozo rechaçou qualquer negociação da parte do governo com o movimento de paralisação, cujo fim já foi determinado judicialmente. "Não se negocia com a prática de crimes", enfatizou.
Segundo o ministro dos Transportes, César Borges, não há indícios de desabastecimento porque o movimento de paralisação seria pontual. "O movimento já começou fraco e está ficando cada vez mais fraco. Não há prejuízo ao escoamento da safra ou de outros produtos", afirmou.