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Governo minimiza risco de leilão de aeroporto fracassar

Governo não espera que a concessão do aeroporto de São Gonçalo do Amarante, no Rio Grande Norte, não tenha interessados

"Acho que o setor aeroviário é um muito competitivo em nível internacional. Certamente haverá investidores interessados", afirmou hoje o ministro da Aviação Civil, Wagner Bittencourt (Divulgação/BNDES)
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Da Redação

Publicado em 1 de agosto de 2011 às 14h55.

São Paulo - O governo acredita que o leilão de concessão do aeroporto de São Gonçalo do Amarante, no Rio Grande do Norte, marcado para o próximo dia 22, não corre o risco de não ter interessados, a exemplo do que aconteceu com o leilão do Trem de Alta Velocidade (TAV), em julho. "Estamos bastante otimistas. Existem empresários que têm dado sinalização muito positiva de que vão participar. Acho que o setor aeroviário é um muito competitivo em nível internacional. Certamente haverá investidores interessados", afirmou hoje o ministro-chefe da Secretaria de Aviação Civil, Wagner Bittencourt. Ele participou em São Paulo de um encontro com empresários na sede da Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústria de Base (Abdib).

Com relação à posição da Central Única dos Trabalhadores (CUT), que é contrária às privatizações no setor aéreo, Bittencourt disse que "tudo é uma questão de bom senso". Ele afirmou já ter se reunido com representantes da CUT e dos trabalhadores para dar esclarecimentos sobre o processo. "O País tem concessões em vários setores, como o elétrico, o ferroviário, o rodoviário, o de telecomunicações. O setor aeroportuário é mais um. E acho que (a privatização) é um mecanismo importante", afirmou.

O ministro defendeu a necessidade de recursos do setor privado para dar conta do crescimento da demanda nos aeroportos brasileiros. Ele citou como exemplo o desempenho no primeiro semestre deste ano, quando o fluxo de passageiros aumentou 19% no Brasil, enquanto na China foi de 7,8%. "Precisamos atender os usuários, precisamos investir para isso, precisamos de novas formas para investir mais rapidamente, precisamos de parceiros para colocar recursos para o investimento, precisamos de uma melhor gestão do setor", afirmou.

Na última sexta-feira, o ministro anunciou que a licitação para a concessão dos aeroportos de Guarulhos (SP), Campinas (SP) e Brasília (DF) será realizada até o dia 22 de dezembro, de acordo com o cronograma da segunda etapa do Programa de Aceleração de Crescimento (PAC 2). Ainda segundo Bittencourt, a gestão dos aeroportos será entregue aos concessionários até fevereiro de 2012. O edital de concessão desses aeroportos será publicado em novembro.

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Com relação à posição da Central Única dos Trabalhadores (CUT), que é contrária às privatizações no setor aéreo, Bittencourt disse que "tudo é uma questão de bom senso". Ele afirmou já ter se reunido com representantes da CUT e dos trabalhadores para dar esclarecimentos sobre o processo. "O País tem concessões em vários setores, como o elétrico, o ferroviário, o rodoviário, o de telecomunicações. O setor aeroportuário é mais um. E acho que (a privatização) é um mecanismo importante", afirmou.

O ministro defendeu a necessidade de recursos do setor privado para dar conta do crescimento da demanda nos aeroportos brasileiros. Ele citou como exemplo o desempenho no primeiro semestre deste ano, quando o fluxo de passageiros aumentou 19% no Brasil, enquanto na China foi de 7,8%. "Precisamos atender os usuários, precisamos investir para isso, precisamos de novas formas para investir mais rapidamente, precisamos de parceiros para colocar recursos para o investimento, precisamos de uma melhor gestão do setor", afirmou.

Na última sexta-feira, o ministro anunciou que a licitação para a concessão dos aeroportos de Guarulhos (SP), Campinas (SP) e Brasília (DF) será realizada até o dia 22 de dezembro, de acordo com o cronograma da segunda etapa do Programa de Aceleração de Crescimento (PAC 2). Ainda segundo Bittencourt, a gestão dos aeroportos será entregue aos concessionários até fevereiro de 2012. O edital de concessão desses aeroportos será publicado em novembro.

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