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Governo identifica 93 envolvidos em ataques em São Luís

Ônibus e escolas foram incendiados. Entre os envolvidos estão 35 detentos do Complexo Penitenciário de Pedrinhas


	Penitenciária: os ataques dos últimos dias são “chantagens à gestão prisional” com o objetivo de “restabelecer o caos no Sistema Penitenciário do Maranhão”
 (Divulgação / Governo do Maranhão)

Penitenciária: os ataques dos últimos dias são “chantagens à gestão prisional” com o objetivo de “restabelecer o caos no Sistema Penitenciário do Maranhão” (Divulgação / Governo do Maranhão)

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Da Redação

Publicado em 3 de outubro de 2016 às 13h08.

São Luís - O governo do <a href="https://exame.com.br/topicos/maranhao"><strong>Maranhão</strong></a> informou que já identificou 93 pessoas envolvidas nos ataques da última semana na região metropolitana de <a href="https://exame.com.br/topicos/sao-luis"><strong>São Luís</strong></a>. Ônibus e escolas foram incendiados. Entre os envolvidos estão 35 detentos do Complexo Penitenciário de Pedrinhas.</p>

Apontados como mandantes dos ataques, 23 deles foram transferidos no sábado (1º) para o Presídio Federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte. A permanência dos presos na unidade é por tempo indeterminado.

Segundo a Secretaria de Segurança Pública, os ataques dos últimos dias são “chantagens à gestão prisional” com o objetivo de “restabelecer o caos no Sistema Penitenciário do Maranhão”.

Diante disso, a Secretaria de Administração Penitenciária realizou um “pente fino” nas unidades prisionais de São Luís em busca de armas, drogas e celulares e para “desarticular a manobra de criminosos que pudessem estar envolvidos com os últimos ataques contra a população”.

Uma segunda fase desta operação deve acontecer esta semana. Segundo a secretaria, outros presos já foram identificados e serão autuados em flagrante por organização criminosa.

Eleições

Os ataques, entretanto, não prejudicaram o andamento das eleições municipais e toda a frota de ônibus circulou pela capital.

No sábado, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral, ministro Gilmar Mendes, e o ministro da Defesa, Raul Jungmann, estiveram no estado para reforçar a atuação de cerca de 1.200 militares das Forças Armadas durante o primeiro turno.

Na ocasião, Jungmann informou que a pedido do presidente Michel Temer, o ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, vai reunir, neesta semana, os diversos setores do governo federal para tratar das questões de segurança pública.

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