Governo gasta US$ 3,8 mi com Dilma no exterior
Valor diz respeito a todas as viagens internacionais realizadas nos anos de 2011 e 2012
Da Redação
Publicado em 4 de maio de 2013 às 09h29.
Brasília - As viagens internacionais da presidente Dilma Rousseff já custaram aos cofres públicos US$ 3.897.412 (R$ 7,86 milhões, em valores atualizados), segundo o Itamaraty. O valor diz respeito a todas as viagens internacionais realizadas nos anos de 2011 e 2012, incluindo as despesas com hospedagem da comitiva oficial e das equipes de apoio da Presidência da República e do Ministério das Relações Exteriores, conforme informou o governo federal ao Estado por meio da Lei de Acesso à Informação.
Sem considerar as escalas, a presidente fez 32 viagens nos dois primeiros anos de mandato - 17 viagens internacionais em 2011 e 15 em 2012. A Argentina (quatro viagens) e os Estados Unidos (três) foram os destinos mais visitados pela presidente nesse período. Ao todo, Dilma passou 79 dias no exterior.
Conforme previsto em decreto de 1993, cabe ao Ministério das Relações Exteriores arcar com as despesas de hospedagem dos integrantes das comitivas oficiais da presidente, do vice-presidente e dos servidores da equipe de apoio em viagem ao exterior.
O Itamaraty não detalhou ao Estado os gastos das viagens presidenciais tampouco informou os gastos daquelas realizadas em 2013 - dados que haviam sido solicitados pela reportagem no pedido feito por meio da Lei de Acesso.
A soma de US$ 3,8 milhões, portanto, não inclui as despesas da viagem para a cerimônia de entronização do papa Francisco em março, quando a comitiva brasileira chamou a atenção pela escolha de um hotel de luxo em Roma. Só com pacote de hospedagem e salas de apoio e reunião o governo gastou 125.990 (cerca de R$ 324 mil).
"Os presidentes têm de viajar, e ela viaja até pouco. Mas alguns casos são desnecessários, como a viagem ao Vaticano, que foi um desastre pela dimensão que teve, pela quantidade de gente que foi junto. O que o Mercadante (Aloizio Mercadante, ministro da Educação) tinha de fazer no Vaticano?", disse o professor Pio Penna, do Instituto de Relações Internacionais da Universidade de Brasília (UnB). As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Brasília - As viagens internacionais da presidente Dilma Rousseff já custaram aos cofres públicos US$ 3.897.412 (R$ 7,86 milhões, em valores atualizados), segundo o Itamaraty. O valor diz respeito a todas as viagens internacionais realizadas nos anos de 2011 e 2012, incluindo as despesas com hospedagem da comitiva oficial e das equipes de apoio da Presidência da República e do Ministério das Relações Exteriores, conforme informou o governo federal ao Estado por meio da Lei de Acesso à Informação.
Sem considerar as escalas, a presidente fez 32 viagens nos dois primeiros anos de mandato - 17 viagens internacionais em 2011 e 15 em 2012. A Argentina (quatro viagens) e os Estados Unidos (três) foram os destinos mais visitados pela presidente nesse período. Ao todo, Dilma passou 79 dias no exterior.
Conforme previsto em decreto de 1993, cabe ao Ministério das Relações Exteriores arcar com as despesas de hospedagem dos integrantes das comitivas oficiais da presidente, do vice-presidente e dos servidores da equipe de apoio em viagem ao exterior.
O Itamaraty não detalhou ao Estado os gastos das viagens presidenciais tampouco informou os gastos daquelas realizadas em 2013 - dados que haviam sido solicitados pela reportagem no pedido feito por meio da Lei de Acesso.
A soma de US$ 3,8 milhões, portanto, não inclui as despesas da viagem para a cerimônia de entronização do papa Francisco em março, quando a comitiva brasileira chamou a atenção pela escolha de um hotel de luxo em Roma. Só com pacote de hospedagem e salas de apoio e reunião o governo gastou 125.990 (cerca de R$ 324 mil).
"Os presidentes têm de viajar, e ela viaja até pouco. Mas alguns casos são desnecessários, como a viagem ao Vaticano, que foi um desastre pela dimensão que teve, pela quantidade de gente que foi junto. O que o Mercadante (Aloizio Mercadante, ministro da Educação) tinha de fazer no Vaticano?", disse o professor Pio Penna, do Instituto de Relações Internacionais da Universidade de Brasília (UnB). As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.