Governo erra ao não apresentar proposta, diz CUT
Severo avaliou que a greve pode aumentar, já que categorias como bancários, petroleiros e setores do funcionalismo federal farão campanha salarial em setembro
Da Redação
Publicado em 11 de agosto de 2012 às 12h15.
São Paulo - O secretário-geral da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Sérgio Nobre, afirmou ontem que o governo erra ao não apresentar uma proposta salarial aos servidores públicos. "Há um erro no governo de dizer que tem limitação no Orçamento e não dizer qual é. Deveria pegar a proposta do servidor e falar: 'Isso eu não posso atender, mas posso fazer isso aqui'." Ele também criticou o modelo de negociação salarial. "Todas as categorias em greve têm o mesmo patrão. Deveria haver uma mesa unificada para tratar das questões do trabalhador, com um contrato coletivo", disse.
Outro dirigente da CUT, Quintino Severo, secretário de Finanças, afirmou que o ex-presidente Lula negociava mais com os trabalhadores e adotou estratégia diferente no combate à crise. "O presidente negociava e buscou estimular o consumo e o mercado interno, de modo a evitar conflito contra ele que prejudicasse os trabalhadores", afirmou.
"À medida que o governo (Dilma) atrai tudo que é coisa ruim contra ele, as dificuldades são cada vez maiores." Severo avaliou que a greve pode aumentar, já que categorias como bancários, petroleiros e setores do funcionalismo federal farão campanha salarial em setembro. "A tendência é ampliar o grau de pressão e tensionamento. Vai rebater no governo." O secretário disse que a CUT cobrou do PT "responsabilidade de ajudar a resolver o impasse", Segundo ele, a conversa surtiu efeito. As informações são da edição deste sábado do jornal O Estado de S.Paulo.
São Paulo - O secretário-geral da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Sérgio Nobre, afirmou ontem que o governo erra ao não apresentar uma proposta salarial aos servidores públicos. "Há um erro no governo de dizer que tem limitação no Orçamento e não dizer qual é. Deveria pegar a proposta do servidor e falar: 'Isso eu não posso atender, mas posso fazer isso aqui'." Ele também criticou o modelo de negociação salarial. "Todas as categorias em greve têm o mesmo patrão. Deveria haver uma mesa unificada para tratar das questões do trabalhador, com um contrato coletivo", disse.
Outro dirigente da CUT, Quintino Severo, secretário de Finanças, afirmou que o ex-presidente Lula negociava mais com os trabalhadores e adotou estratégia diferente no combate à crise. "O presidente negociava e buscou estimular o consumo e o mercado interno, de modo a evitar conflito contra ele que prejudicasse os trabalhadores", afirmou.
"À medida que o governo (Dilma) atrai tudo que é coisa ruim contra ele, as dificuldades são cada vez maiores." Severo avaliou que a greve pode aumentar, já que categorias como bancários, petroleiros e setores do funcionalismo federal farão campanha salarial em setembro. "A tendência é ampliar o grau de pressão e tensionamento. Vai rebater no governo." O secretário disse que a CUT cobrou do PT "responsabilidade de ajudar a resolver o impasse", Segundo ele, a conversa surtiu efeito. As informações são da edição deste sábado do jornal O Estado de S.Paulo.