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Governo encaminhará tropas para garantir leilão de Libra

O Ministério da Defesa realiza, na tarde desta quinta-feira, 17, reunião para definir o efetivo das forças e a estratégia adotada para a segurança do leilão

Petróleo: previsão inicial é que tropas atuem por 24 horas, no dia da realização do leilão. Não está descartada possibilidade de reforço da Marinha e da Aeronáutica (Yuriko Nakao/Bloomberg)
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Da Redação

Publicado em 17 de outubro de 2013 às 15h13.

Rio - Para garantir a realização do leilão da área de Libra , na segunda-feira, 21, o governo federal encaminhará ao Rio tropas da Força Nacional de Segurança. Militares do Exército também estão sendo convocados.

O Ministério da Defesa realiza, na tarde desta quinta-feira, 17, reunião para definir o efetivo das forças e a estratégia adotada para a segurança do leilão, o primeiro de uma área na região do pré-sal.

A licitação irá ocorrer em um hotel na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio. Há no governo uma preocupação quanto à "exacerbação" das manifestações populares que questionam a realização do leilão. O pedido de reforço na segurança foi feito pelo governo do Rio à Presidência da República no último dia 11 de outubro.

A operação das forças federais será coordenada pelos Ministérios da Defesa e da Justiça, a quem está subordinada a Força Nacional de Segurança. A previsão inicial é que as tropas atuem por um período de 24 horas, no dia da realização do leilão. Não está descartada a possibilidade de reforço da Marinha e até da Aeronáutica.

O pedido do governo do Rio foi analisado e aprovado pelo Gabinete de Segurança Institucional que avaliou o risco de que as manifestações atrapalhem a realização do leilão, o primeiro da área do pré-sal. Na avaliação das autoridades de segurança em Brasília, segundo fontes do governo, o risco decorre da intensidade da violência dos protestos populares no Rio, em parte devido à participação de ativistas de grupos Black Blocs.

Já há manifestações previstas para a segunda-feira, dia do leilão. Os trabalhadores da Petrobras estão em greve desde o início da madrugada desta quinta-feira e realizam atos em diversas cidades do País contra o leilão. Sindicatos e movimentos sociais planejam um "grande ato" na próxima semana, mas ainda não detalharam as ações previstas.

A reserva de Libra é a maior descoberta de petróleo do País, estimada entre 8 e 12 bilhões de barris. Inicialmente com participação prevista no leilão, a presidente Dilma Roussef desmarcou a viagem ao Rio. A presidente da Petrobras, Graça Foster, também não participará da operação, sendo representada pelo diretor de Exploração e Produção. Normalmente, o presidente da Petrobras não comparece ao leilão de áreas exploratórias.

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Rio - Para garantir a realização do leilão da área de Libra , na segunda-feira, 21, o governo federal encaminhará ao Rio tropas da Força Nacional de Segurança. Militares do Exército também estão sendo convocados.

O Ministério da Defesa realiza, na tarde desta quinta-feira, 17, reunião para definir o efetivo das forças e a estratégia adotada para a segurança do leilão, o primeiro de uma área na região do pré-sal.

A licitação irá ocorrer em um hotel na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio. Há no governo uma preocupação quanto à "exacerbação" das manifestações populares que questionam a realização do leilão. O pedido de reforço na segurança foi feito pelo governo do Rio à Presidência da República no último dia 11 de outubro.

A operação das forças federais será coordenada pelos Ministérios da Defesa e da Justiça, a quem está subordinada a Força Nacional de Segurança. A previsão inicial é que as tropas atuem por um período de 24 horas, no dia da realização do leilão. Não está descartada a possibilidade de reforço da Marinha e até da Aeronáutica.

O pedido do governo do Rio foi analisado e aprovado pelo Gabinete de Segurança Institucional que avaliou o risco de que as manifestações atrapalhem a realização do leilão, o primeiro da área do pré-sal. Na avaliação das autoridades de segurança em Brasília, segundo fontes do governo, o risco decorre da intensidade da violência dos protestos populares no Rio, em parte devido à participação de ativistas de grupos Black Blocs.

Já há manifestações previstas para a segunda-feira, dia do leilão. Os trabalhadores da Petrobras estão em greve desde o início da madrugada desta quinta-feira e realizam atos em diversas cidades do País contra o leilão. Sindicatos e movimentos sociais planejam um "grande ato" na próxima semana, mas ainda não detalharam as ações previstas.

A reserva de Libra é a maior descoberta de petróleo do País, estimada entre 8 e 12 bilhões de barris. Inicialmente com participação prevista no leilão, a presidente Dilma Roussef desmarcou a viagem ao Rio. A presidente da Petrobras, Graça Foster, também não participará da operação, sendo representada pelo diretor de Exploração e Produção. Normalmente, o presidente da Petrobras não comparece ao leilão de áreas exploratórias.

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