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Doria adia reclassificação da quarentena em SP para sexta-feira

A covid-19 não diminuiu como o esperado e novas restrições devem ser anunciadas em algumas regiões

 (Governo do Estado de São Paulo/Divulgação)

(Governo do Estado de São Paulo/Divulgação)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 7 de janeiro de 2021 às 12h58.

Última atualização em 7 de janeiro de 2021 às 13h29.

O governo João Doria (PSDB) adiou a reclassificação das regiões do Plano São Paulo, de reabertura econômica e flexibilização da quarentena, desta quinta-feira, 7, para a sexta-feira, 8. O anúncio poderá colocar outras partes do Estado na fase vermelha, de mais restrições, na qual hoje está exclusivamente a região de Presidente Prudente, a depender da piora das taxas de ocupação de leitos e outros dados relacionados à pandemia da covid-19.

Segundo o secretário de Desenvolvimento Regional, Marco Vinholi, a reclassificação ainda não foi definida. Um dos motivos do adiamento é a realização de uma outra coletiva de imprensa estadual nesta quinta-feira, que trará mais informações sobre os resultados dos testes realizados no Brasil da vacina Coronavac, criada pela empresa chinesa Sinovac e que será produzida no País pelo Instituto Butantan.

A promessa é que, também nesta quinta, o Butantan solicite à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) a autorização para uso emergencial do imunizante. A última reclassificação do Plano São Paulo ocorreu em 22 de dezembro, quando também foi anunciado um recuo para a fase vermelha em todo o Estado entre 25 e 27 de dezembro e 1º e 3 de janeiro.

Até as 18h de quarta-feira, 6, o Estado de São Paulo havia registrado 47.511 óbitos e 1.501.085 casos confirmados do novo coronavírus. Segundo balanço mais recente da Secretaria Estadual da Saúde, a taxa de ocupação de UTIs é de 62,5%, média que chega a 65,2% na Grande São Paulo. Ao todo, 12.201 pacientes estão internados, dos quais 6.947 em enfermaria e 5.254 em leitos de UTIs.

O aumento nas taxas da doença tem preocupado o governo paulista, especialmente após os registros de aglomerações e o desrespeito de parte dos municípios às restrições determinadas em âmbito estadual para o período das festas de fim de ano.

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