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Governo diz que manterá "diálogo institucional" com Cunha

O temor se refere ao poder que Cunha ainda tem de aceitar o mais novo pedido de impeachment apresentado contra a presidente

Presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha: temor se refere ao poder dele de aceitar novo pedido de impeachment apresentado contra a presidente (REUTERS/Ueslei Marcelino)
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Da Redação

Publicado em 22 de outubro de 2015 às 14h02.

Brasília - O governo pretende manter um "diálogo institucional" com o presidente da Câmara dos Deputados , Eduardo Cunha (PMDB-RJ), afirmou nesta quinta-feira o ministro da Secretaria de Governo, Ricardo Berzoini, depois da troca de farpas entre a presidente Dilma Rousseff e o parlamentar.

Ao ser questionado se é possível construir um diálogo com o presidente da Câmara, com quem o governo enfrenta dificuldades para o andamento de medidas de seu interesse no Congresso, o ministro afirmou que essas questões são tratadas de maneira “republicana e transparente” com os presidentes das duas Casas.

“Vamos continuar o diálogo, que é um diálogo institucional, que não tem nenhuma conexão com as eventuais situação que cada um dos dirigentes políticos vive em relação a qualquer outra situação. O importante para nós é que haja esse respeito ao diálogo institucional”, disse.

Durante sua viagem à Suécia, perguntada sobre a situação do presidente da Câmara, a presidente afirmou, ao comentar as denúncias de corrupção, que Cunha não era parte de seu governo e lamentou o caso fosse envolvendo “um brasileiro”.

O parlamentar respondeu dizendo que o governo estava envolvido “no maior escândalo de corrupção de todos os tempos”, ao que a presidente rebateu afirmando que não há corrupção em seu governo.

O bate-boca preocupou aliados do governo, e o ministro da Casa Civil, Jaques Wagner, chegou a pedir para a presidente que não fizesse mais comentários.

O temor se refere ao poder que Cunha ainda tem de aceitar o mais novo pedido de impeachment apresentado contra a presidente e também sua capacidade de barrar na Câmara a tramitação de projetos importantes para o governo.

Esta semana, Cunha declarou que o Planalto não tem condições de aprovar a CPMF na Câmara. A proposta continua parada da Comissão de Constituição e Justiça, aguardando a designação de um relator.

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Ao ser questionado se é possível construir um diálogo com o presidente da Câmara, com quem o governo enfrenta dificuldades para o andamento de medidas de seu interesse no Congresso, o ministro afirmou que essas questões são tratadas de maneira “republicana e transparente” com os presidentes das duas Casas.

“Vamos continuar o diálogo, que é um diálogo institucional, que não tem nenhuma conexão com as eventuais situação que cada um dos dirigentes políticos vive em relação a qualquer outra situação. O importante para nós é que haja esse respeito ao diálogo institucional”, disse.

Durante sua viagem à Suécia, perguntada sobre a situação do presidente da Câmara, a presidente afirmou, ao comentar as denúncias de corrupção, que Cunha não era parte de seu governo e lamentou o caso fosse envolvendo “um brasileiro”.

O parlamentar respondeu dizendo que o governo estava envolvido “no maior escândalo de corrupção de todos os tempos”, ao que a presidente rebateu afirmando que não há corrupção em seu governo.

O bate-boca preocupou aliados do governo, e o ministro da Casa Civil, Jaques Wagner, chegou a pedir para a presidente que não fizesse mais comentários.

O temor se refere ao poder que Cunha ainda tem de aceitar o mais novo pedido de impeachment apresentado contra a presidente e também sua capacidade de barrar na Câmara a tramitação de projetos importantes para o governo.

Esta semana, Cunha declarou que o Planalto não tem condições de aprovar a CPMF na Câmara. A proposta continua parada da Comissão de Constituição e Justiça, aguardando a designação de um relator.

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