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Governo deve unir três estatais em gigante de TI, diz jornal

Num primeiro momento, ideia é melhorar eficiência nas atividades, mas Planejamento espera que a empresa possa atender também clientes externos, gerando mercado

Centro de processamento de dados da Dataprev em São Paulo (ALEXANDRE BATTIBUGLI)
DR

Da Redação

Publicado em 5 de maio de 2016 às 19h28.

São Paulo – O governo brasileiro estuda unir Telebras , Serpro e Dataprev em uma só gigante estatal de tecnologia da informação e comunicação. A informação é do jornal Folha de S. Paulo.

Os presidentes das três empresas vão se reunir amanhã (12) para discutir os trâmites da fusão e a integração de atividades. Segundo o jornal, o principal objetivo dessa junção é distribuir lucros para tirar o ônus de prejuízo de Telebras e Serpro. Atualmente, só a Dataprev tem caixa favorável.

Separadamente, as empresas prestam serviços de infraestrutura em telecomunicações e processamento de dados para o governo. A nova empresa, caso se concretize, uniria esses serviços sob a mesma governança, surgiria com um capital de R$ 5 bilhões e mais de 7 mil empregados.

O Ministério do Planejamento espera que a nova empresa possa atender também a clientes externos, aumentando o mercado, segundo o jornal. Num primeiro momento, a ideia é, porém, melhorar a eficiência nas atividades.

"A ideia nasceu da necessidade de reduzir custos. É positivo que uma avaliação constante seja feita pelo governo", disse Rodrigo Assumpção, presidente da Dataprev, à Folha. "Não vejo um grande ganho de escala com a fusão. Demoraria muito para que as empresas conseguissem se equiparar tecnologicamente. Cada uma está em um momento diferente da curva de desenvolvimento."

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Os presidentes das três empresas vão se reunir amanhã (12) para discutir os trâmites da fusão e a integração de atividades. Segundo o jornal, o principal objetivo dessa junção é distribuir lucros para tirar o ônus de prejuízo de Telebras e Serpro. Atualmente, só a Dataprev tem caixa favorável.

Separadamente, as empresas prestam serviços de infraestrutura em telecomunicações e processamento de dados para o governo. A nova empresa, caso se concretize, uniria esses serviços sob a mesma governança, surgiria com um capital de R$ 5 bilhões e mais de 7 mil empregados.

O Ministério do Planejamento espera que a nova empresa possa atender também a clientes externos, aumentando o mercado, segundo o jornal. Num primeiro momento, a ideia é, porém, melhorar a eficiência nas atividades.

"A ideia nasceu da necessidade de reduzir custos. É positivo que uma avaliação constante seja feita pelo governo", disse Rodrigo Assumpção, presidente da Dataprev, à Folha. "Não vejo um grande ganho de escala com a fusão. Demoraria muito para que as empresas conseguissem se equiparar tecnologicamente. Cada uma está em um momento diferente da curva de desenvolvimento."

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