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Governo deve enviar alternativa a projeto do FGTS, diz PMDB

Segundo o líder do PMDB na Câmara, o governo deve enviar proposta alternativa ao projeto que altera índice de correção do FGTS que tramita na Casa

Leonardo Picciani: Picciani é subscritor do projeto (Divulgação/Câmara dos Deputados)
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Da Redação

Publicado em 4 de agosto de 2015 às 21h42.

Brasília - O governo deve enviar à Câmara dos Deputados uma proposta alternativa ao projeto que altera índice de correção do FGTS que tramita na Casa, disse o líder do PMDB na Casa, Leonardo Picciani. (RJ), nesta terça-feira.

Picciani, que é subscritor do projeto, disse a jornalistas que há compromisso do ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, com uma proposta substituta, que se “razoável” poderá ser acolhida.

“Nós aguardamos que o governo traga uma proposta alternativa”, disse o deputado a jornalistas, após reunião de líderes da Câmara, “O ministro se comprometeu a enviar dados e se comprometeu a enviar uma proposta alternativa que será analisada, não há nenhuma intransigência, há atenção com esse tema”, afirmou.

Entre os dados a serem enviados pelo ministro está a idade média dos saques do fundo, de acordo com Picciani.

Segundo o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o projeto está na pauta da Casa e pode ser votado na medida em que ela for destravada. Mas nada impede, ponderou, que sua votação seja adiada mediante acordo com os autores ou com o relator do projeto.

“Se os autores ou os relatores construírem algum tipo de acordo isso é da prática política, é normal”, disse Cunha.

De autoria dos deputados Picciani , Paulo Pereira da Silva (SD-SP), e Mendonça Filho (DEM-PE), o texto do projeto prevê que a remuneração do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) será igual à da poupança.

O governo vem articulando para adiar sua votação.

A votação do projeto também é acompanhada pelo mercado financeiro. Uma eventual mudança do cálculo de reajuste do fundo, cujos recursos são importantes no financiamento de imóveis, pode afetar as construtoras, especialmente as focadas no segmento de baixa renda, que veriam seus custos de financiamento aumentarem.

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Picciani, que é subscritor do projeto, disse a jornalistas que há compromisso do ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, com uma proposta substituta, que se “razoável” poderá ser acolhida.

“Nós aguardamos que o governo traga uma proposta alternativa”, disse o deputado a jornalistas, após reunião de líderes da Câmara, “O ministro se comprometeu a enviar dados e se comprometeu a enviar uma proposta alternativa que será analisada, não há nenhuma intransigência, há atenção com esse tema”, afirmou.

Entre os dados a serem enviados pelo ministro está a idade média dos saques do fundo, de acordo com Picciani.

Segundo o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o projeto está na pauta da Casa e pode ser votado na medida em que ela for destravada. Mas nada impede, ponderou, que sua votação seja adiada mediante acordo com os autores ou com o relator do projeto.

“Se os autores ou os relatores construírem algum tipo de acordo isso é da prática política, é normal”, disse Cunha.

De autoria dos deputados Picciani , Paulo Pereira da Silva (SD-SP), e Mendonça Filho (DEM-PE), o texto do projeto prevê que a remuneração do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) será igual à da poupança.

O governo vem articulando para adiar sua votação.

A votação do projeto também é acompanhada pelo mercado financeiro. Uma eventual mudança do cálculo de reajuste do fundo, cujos recursos são importantes no financiamento de imóveis, pode afetar as construtoras, especialmente as focadas no segmento de baixa renda, que veriam seus custos de financiamento aumentarem.

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