Brasil

Governo de SP reitera uso de transporte público na Copa

Ainda assim, ninguém ousa cravar que o Metrô funcionará na quinta-feira, dia do primeiro jogo


	Passageiros pulam a grade de entrada da estação Itaquera
 (Chico Ferreira/Reuters)

Passageiros pulam a grade de entrada da estação Itaquera (Chico Ferreira/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 9 de junho de 2014 às 13h32.

São Paulo - Governo Estadual e Prefeitura de São Paulo mais uma vez reiteraram que os torcedores devem ir à abertura da Copa do Mundo e aos demais jogos no Itaquerão de transporte público. Mas estão de dedos cruzados para que a greve do metrô termine.

Ninguém ousa cravar que o sistema funcionará na quinta-feira, dia do primeiro jogo, entre Brasil e Croácia, e admitem a existência de um plano B para que ninguém seja prejudicado.

Os transportes sob trilhos são os mais recomendados para se ver jogo no estádio. Mas nesta segunda-feira numa tensa coletiva para a revelação dos detalhes da mobilidade para a Copa, o assunto metrô predominou.

O prefeito Fernando Haddad, sua vice, Nádia Campeão, além de Roberto Arantes, coordenador de relações institucionais da secretaria de transportes, e de Raquel Verdenacci, coordenadora executiva do comitê paulista, se desdobraram para garantir que o torcedor não será prejudicado para ver os jogos na capital paulista.

Mas não convenceram. "Temos um plano B de contingência discutido e simulado. Qualquer dificuldade em dia de Copa e ele será aplicado. Ele só não será divulgado", afirmou Arantes. "Com o expresso da Copa (trens da CPTM) não temos preocupações." O que eles tentaram esconder é que os ônibus do sistema Paese serão acionados em caso de falta de metrô.

Uma coisa é certa. O expresso da Copa permanecerá com trens saindo da estação da Luz de oito em oito minutos mesmo em caso de greve do metrô. "Não há insegurança para a estratégia operacional", garantiu Arantes.

"Se surgir algum problema, vamos reagir e temos a estratégia pronta. Estou confiante e segura que tudo será realizado da melhor forma", garantiu Nádia, tentando apaziguar tais preocupações com a possível ausência do metrô. Raquel disse que não há como comparar o problema para 5 milhões de usuários de metrô aos cerca de 60 mil torcedores que vão ao estádio. "É um contingente bem diferente e estamos preparados."

Constrangido ao ver as pessoas a seu redor não conseguirem encontrar uma solução ao problema, Haddad resolveu mostrar que outras dificuldades já foram superadas. "Até agora tudo tem ocorrido como planejado. Enfrentamos vários imprevistos na preparação da Copa, ninguém acreditava que o Terminal 3 do Aeroporto de Guarulhos ficaria pronto a tempo, nem acreditavam na entrega do estádio e de suas arquibancadas provisórias", falou. "A Justiça do Trabalho já definiu pela volta ao trabalho e tenho a expectativa que a categoria compreenderá. Nosso desejo é a normalidade", enfatizou.

E o prefeito foi além. "Todos os imprevistos foram vencidos, tudo que foi assumido acabou cumprido e vamos superar outro problema. Estamos seguros, governo e prefeitura, que vamos fazer uma grande festa."

Acompanhe tudo sobre:Copa do MundoEmpresasEmpresas estataisEsportesEstado de São PauloEstatais brasileirasFutebolGrevesMetrô de São Paulomobilidade-urbanaTransporte públicotransportes-no-brasil

Mais de Brasil

Trens e metrô terão tarifa mais alta a partir de janeiro; saiba quando e valores

PM afasta policial que atirou à queima-roupa em rapaz em São Paulo

Tarifa de ônibus em SP será de R$ 5,00; veja quando passa a valer

Alexandre de Moraes mantém prisão do general Braga Netto