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Governo de SP diz que abastecimento no estado caminha para normalidade

Governador Márcio França (PSB) ouviu uma série de reivindicações dos líderes dos caminhoneiros em reunião e pretende conversar com presidente Temer

Postos: refinarias de petróleo do estado estão desbloqueadas e abastecimento nos postos devem voltar ao normal (Paulo Whitaker/Reuters)

Postos: refinarias de petróleo do estado estão desbloqueadas e abastecimento nos postos devem voltar ao normal (Paulo Whitaker/Reuters)

AB

Agência Brasil

Publicado em 29 de maio de 2018 às 15h53.

O governador de São Paulo, Márcio França (PSB), afirmou hoje (29) que as refinarias de petróleo do estado estão desbloqueadas (Capuava, Presidente Bernardes, Paulínia e Henrique Lage).

Segundo ele, o abastecimento está em processo de normalização, assegurando combustível nos postos de gasolina. "Já estamos caminhando em direção à volta da normalidade em São Paulo", avaliou o governador, após o quarto dia de reuniões com os representantes dos caminhoneiros.

França pretende conversar ainda hoje com o presidente Michel Temer. Ontem (28), segundo o governador, os dois conversaram por telefone sobre o movimento dos caminhoneiros. Temer passou a manhã em São Paulo, no Fórum de Investimentos Brasil 2018, e retornaria para Brasília em seguida.

Na reunião desta terça-feira, no Palácio Bandeirantes, em São Paulo, o governador ouviu uma série de reivindicações dos líderes dos caminhoneiros.

A categoria pede a inclusão dos caminhões que transportam combustível na lista daqueles que têm livre circulação na capital paulista (produtos perigosos). O apelo foi transmitido ao prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB). Segundo França, o prefeito deve editar o decreto sobre tema.

Os caminhoneiros pediram ainda que sejam anistiadas as multas e a pontuação, aplicadas pelas polícias rodoviárias estaduais e federal à categoria durante a paralisação.

A categoria fez um acordo com o governo do estado para validar a isenção - nas rodovias estaduais, federais e municipais - do pedágio cobrado pelo eixo suspenso. A medida também foi definida entre as autorizadas pelo governo federal.

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