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Governo cede e sem-teto anunciam fim dos protestos

Segundo líder do MTST, não haverá manifestações contra a Copa. "Haverá, sim, manifestações pela votação do Plano Diretor na Câmara", disse

Copa do Povo: governo se comprometeu a construir 2 mil habitações populares onde está a ocupação (Paulo Whitaker/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 9 de junho de 2014 às 18h05.

São Paulo - O líder do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST), Guilherme Boulos, anunciou na tarde desta segunda-feira, 09, em uma coletiva no centro da capital paulista, o entendimento com o governo federal e o fim da jornada de manifestações em São Paulo durante a Copa.

No meio da coletiva, ele recebeu uma ligação de um interlocutor do ministro da Casa Civil, Gilberto Carvalho, e afirmou que houve atendimento de três pontos principais reivindicados pelo MTST.

O governo federal se comprometeu a construir 2 mil habitações populares onde está a ocupação Copa do Povo, na zona leste de São Paulo.

Não serão necessárias desapropriações porque a construtora Viver será contratada pelo governo para fazer as habitações.

Além disso, o governo vai formar uma comissão nacional de combate aos despejos forçados.

O programa federal Minha Casa Minha Vida será modificado. Hoje as entidades de movimentos por moradia podem construir mil unidades de forma simultânea.

Com a mudança, poderão ser construídas 4 mil unidades simultaneamente. Dessa forma, das 800 mil unidades do programa previstas, as entidades poderão construir 80 mil.

Plano Diretor

Segundo Boulos, não haverá manifestações contra a Copa. "Haverá, sim, manifestações pela votação do Plano Diretor na Câmara", disse.

Boulos ainda disse que "o Plano Diretor não é só uma proposta para transformar a Copa do Povo em moradia popular, é um projeto bom para toda cidade e de interesse da população".

"Não podemos deixar que interesses escusos do mercado imobiliário ditem o ritmo de trabalho dos vereadores."

Sob pressão do MTST e da própria gestão Fernando Haddad (PT), a presidência da Câmara Municipal marcou sessão para esta terça-feira, 10, às 11 horas, na tentativa de acelerar a segunda votação do Plano Diretor.

Nesta segunda à noite, líderes dos movimentos de moradia vão se reunir com vereadores para pressionar por uma data final do plano.

Líderes da base governista e da oposição dizem ser impossível votar o Plano Diretor antes do dia 17.

"As emendas do governo chegaram hoje, elas ainda precisam ser publicadas no Diário Oficial e ouvidas em audiência pública. Para essa semana é certo que não vai dar", afirmou o vereador Milton Leite, uma das principais lideranças da Casa.

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No meio da coletiva, ele recebeu uma ligação de um interlocutor do ministro da Casa Civil, Gilberto Carvalho, e afirmou que houve atendimento de três pontos principais reivindicados pelo MTST.

O governo federal se comprometeu a construir 2 mil habitações populares onde está a ocupação Copa do Povo, na zona leste de São Paulo.

Não serão necessárias desapropriações porque a construtora Viver será contratada pelo governo para fazer as habitações.

Além disso, o governo vai formar uma comissão nacional de combate aos despejos forçados.

O programa federal Minha Casa Minha Vida será modificado. Hoje as entidades de movimentos por moradia podem construir mil unidades de forma simultânea.

Com a mudança, poderão ser construídas 4 mil unidades simultaneamente. Dessa forma, das 800 mil unidades do programa previstas, as entidades poderão construir 80 mil.

Plano Diretor

Segundo Boulos, não haverá manifestações contra a Copa. "Haverá, sim, manifestações pela votação do Plano Diretor na Câmara", disse.

Boulos ainda disse que "o Plano Diretor não é só uma proposta para transformar a Copa do Povo em moradia popular, é um projeto bom para toda cidade e de interesse da população".

"Não podemos deixar que interesses escusos do mercado imobiliário ditem o ritmo de trabalho dos vereadores."

Sob pressão do MTST e da própria gestão Fernando Haddad (PT), a presidência da Câmara Municipal marcou sessão para esta terça-feira, 10, às 11 horas, na tentativa de acelerar a segunda votação do Plano Diretor.

Nesta segunda à noite, líderes dos movimentos de moradia vão se reunir com vereadores para pressionar por uma data final do plano.

Líderes da base governista e da oposição dizem ser impossível votar o Plano Diretor antes do dia 17.

"As emendas do governo chegaram hoje, elas ainda precisam ser publicadas no Diário Oficial e ouvidas em audiência pública. Para essa semana é certo que não vai dar", afirmou o vereador Milton Leite, uma das principais lideranças da Casa.

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