Governo brasileiro tem 20 dias para transferir Pizzolato
Ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil deve ficar preso no Distrito Federal ou em Santa Catarina
Da Redação
Publicado em 24 de abril de 2015 às 17h16.
Brasília - O ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil,Henrique Pizzolato, deverá ficar preso no Complexo Penitenciário da Papuda, no Distrito Federal , ou em outro presídio localizado em Santa Catarina , estado de origem dele, se a defesa assim optar.
Pizzolato teve a extradição para o Brasil autorizada hoje (24) pelo governo italiano. De acordo com a Procuradoria-Geral da República (PGR), o Brasil terá 20 dias para definir a logística para transferir Pizzolato .
A data de início para a contagem do prazo será informada pelo governo italiano à representação brasileira em Roma. O prazo foi definido no tratado de extradição entre os dois países.
Pizzolato, que tem cidadania italiana, foi condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a 12 anos e sete meses de prisão, por lavagem de dinheiro e peculato na Ação Penal 470, o processo do mensalão, mas fugiu para a Itália com passaporte falso.
Ele foi detido em fevereiro de 2014, em Maranello, por causa da documentação irregular. Em fevereiro deste ano, a Corte de Cassação de Roma reverteu uma decisão do Tribunal de Bolonha e autorizou a extradição do brasileiro. A decisão final coube ao Ministério da Justiça da Itália.
Em entrevista coletiva, a PGR confirmou que, além de pedir a garantia de que Pizzolato ficará preso em um presídio que lhe garanta condições dignas, o governo italiano pediu que ele tenha direito à assistência consular.
Por ser cidadão italiano, a embaixada da Itália no Brasil poderá monitorar se as garantias serão cumpridas. Outros condenados no processo do mensalão também ficaram presos no Presídio da Papuda.
A procuradoria, o Ministério da Justiça, a Advocacia-Geral da União e o Ministério das Relações Exteriores atuaram de forma conjunta para conseguir a extradição. O caso do ex-diretor é a primeira extradição de um nacional, autorizada pelo governo italiano, para o Brasil.
Brasília - O ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil,Henrique Pizzolato, deverá ficar preso no Complexo Penitenciário da Papuda, no Distrito Federal , ou em outro presídio localizado em Santa Catarina , estado de origem dele, se a defesa assim optar.
Pizzolato teve a extradição para o Brasil autorizada hoje (24) pelo governo italiano. De acordo com a Procuradoria-Geral da República (PGR), o Brasil terá 20 dias para definir a logística para transferir Pizzolato .
A data de início para a contagem do prazo será informada pelo governo italiano à representação brasileira em Roma. O prazo foi definido no tratado de extradição entre os dois países.
Pizzolato, que tem cidadania italiana, foi condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a 12 anos e sete meses de prisão, por lavagem de dinheiro e peculato na Ação Penal 470, o processo do mensalão, mas fugiu para a Itália com passaporte falso.
Ele foi detido em fevereiro de 2014, em Maranello, por causa da documentação irregular. Em fevereiro deste ano, a Corte de Cassação de Roma reverteu uma decisão do Tribunal de Bolonha e autorizou a extradição do brasileiro. A decisão final coube ao Ministério da Justiça da Itália.
Em entrevista coletiva, a PGR confirmou que, além de pedir a garantia de que Pizzolato ficará preso em um presídio que lhe garanta condições dignas, o governo italiano pediu que ele tenha direito à assistência consular.
Por ser cidadão italiano, a embaixada da Itália no Brasil poderá monitorar se as garantias serão cumpridas. Outros condenados no processo do mensalão também ficaram presos no Presídio da Papuda.
A procuradoria, o Ministério da Justiça, a Advocacia-Geral da União e o Ministério das Relações Exteriores atuaram de forma conjunta para conseguir a extradição. O caso do ex-diretor é a primeira extradição de um nacional, autorizada pelo governo italiano, para o Brasil.