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Governo brasileiro condena ataque a civis na Síria

Em nota divulgada pelo Ministério das Relações Exteriores, o Brasil também cobra que a Síria garanta acesso irrestrito da ONU

Itamaraty: “O governo brasileiro tomou conhecimento, com grande preocupação, da utilização de armamento pesado contra civis" (Shaam News Network/AFP)

Itamaraty: “O governo brasileiro tomou conhecimento, com grande preocupação, da utilização de armamento pesado contra civis" (Shaam News Network/AFP)

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Da Redação

Publicado em 13 de julho de 2012 às 23h49.

Brasília - O governo brasileiro condenou hoje (13) ataques a civis na Síria e instou as autoridades do país a interromper imediatamente qualquer ação militar contra cidadãos desarmados. Em nota divulgada pelo Ministério das Relações Exteriores, o Brasil também cobra que a Síria garanta acesso irrestrito da Missão de Supervisão das Nações Unidas no país aos locais de conflito.

Mais de 200 pessoas foram mortas ontem (12) no vilarejo de Tremseh, na província de Hama, de acordo com informações da oposição síria. Se confirmado o número de mortes, é o pior massacre do conflito sírio. Até agora, o ataque com o maior número de vítimas ocorreu em maio, quando 108 pessoas morreram em uma ação contra o vilarejo de Houla, segundo informações da BBC Brasil. O vilarejo teria sido atacado por helicópteros e tanques de guerra.

“O governo brasileiro tomou conhecimento, com grande preocupação, da utilização de armamento pesado contra civis pelo governo sírio na vila de Tremseh, perto da cidade de Hama. O Brasil condena veementemente a repressão violenta contra civis desarmados e recorda os compromissos do governo sírio, contidos no Plano de Paz de seis pontos do enviado especial da ONU [Organização das Nações Unidas] e da Liga Árabe, Kofi Annan, de cessar imediatamente toda movimentação de tropas e o uso de armamento pesado em áreas urbanas”, diz o comunicado do Itamaraty.
De acordo com estimativas da oposição ao presidente Bashar Al Assad, mais de 16 mil pessoas já morreram na Síria desde o início dos confrontos entre tropas do regime e os rebeldes, que pedem a renúncia de Assad. A ONU fala em mais de 10 mil mortos no país, desde o início do conflito, há 16 meses.

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