Governo anunciará retirada de 22 milhões da miséria
A presidente Dilma Rousseff também deve assinar Medida Provisória garantindo complemento de renda para 2,5 milhões de pessoas com renda per capita inferior a R$ 70
Da Redação
Publicado em 13 de junho de 2013 às 07h48.
Brasília - O governo anuncia nesta terça-feira (19), em cerimônia no Palácio do Planalto, a retirada de 22 milhões de brasileiros da situação de miséria. A presidente Dilma Rousseff também deve assinar Medida Provisória garantindo complemento de renda para 2,5 milhões de pessoas com renda per capita inferior a R$ 70 - patamar estabelecido para o enquadramento na faixa de extrema pobreza.
Na solenidade com o slogan "O fim da miséria é só um começo", preparado pelo marqueteiro João Santana, Dilma apresentará números para mostrar que está cumprindo a promessa de erradicar a pobreza extrema. O tema vai embalar sua campanha à reeleição, em 2014.
O benefício a ser divulgado é para pessoas que recebem o Bolsa Família, mas possuem renda per capita inferior a R$ 70 e, além disso, não se encaixam nas regras do programa Brasil Carinhoso, que só contempla quem tem filhos de até 15 anos. O governo estima que a complementação de renda, a ser paga a partir de março, representará um custo adicional de R$ 773 milhões só neste ano.
Dilma anunciou o Brasil Carinhoso em maio, em rede nacional de rádio e TV, garantindo renda mínima de R$ 70 a famílias extremamente pobres que tenham pelo menos uma criança de zero a 6 anos. A iniciativa acabou estendida a famílias com jovens de até 15 anos.
Por meio do Brasil Carinhoso, saíram da situação de extrema pobreza 16,4 milhões de pessoas. Outras 3,1 milhões ultrapassaram essa condição com o reajuste no valor do Bolsa Família, levando em consideração o número de filhos e a ampliação no número de benefícios concedidos para famílias incluídas no programa. Agora, com os 2,5 milhões de pessoas beneficiadas com o complemento de renda, o governo alcança a marca de 22 milhões.
"Não podemos ficar satisfeitos em zerar o Cadastro porque sabemos que há famílias que ainda não foram cadastradas e muitas delas vivem em assentamentos", afirmou a presidente Dilma Rousseff, no início do mês, em visita ao Paraná, numa referência aos dados do Cadastro Único, que contabiliza os pobres e miseráveis do País. "Precisamos ir atrás dos que não estão cadastrados. Dos que por motivo A, B ou C o município não cadastrou. Isso é crucial, muda o patamar do nosso país", completou Dilma.
A estimativa do Planalto é que existam cerca de 700 mil famílias fora do Cadastro Único, a porta de entrada dos programas sociais. O governo pretende encontrá-las e cadastrá-las até 2014.
Brasília - O governo anuncia nesta terça-feira (19), em cerimônia no Palácio do Planalto, a retirada de 22 milhões de brasileiros da situação de miséria. A presidente Dilma Rousseff também deve assinar Medida Provisória garantindo complemento de renda para 2,5 milhões de pessoas com renda per capita inferior a R$ 70 - patamar estabelecido para o enquadramento na faixa de extrema pobreza.
Na solenidade com o slogan "O fim da miséria é só um começo", preparado pelo marqueteiro João Santana, Dilma apresentará números para mostrar que está cumprindo a promessa de erradicar a pobreza extrema. O tema vai embalar sua campanha à reeleição, em 2014.
O benefício a ser divulgado é para pessoas que recebem o Bolsa Família, mas possuem renda per capita inferior a R$ 70 e, além disso, não se encaixam nas regras do programa Brasil Carinhoso, que só contempla quem tem filhos de até 15 anos. O governo estima que a complementação de renda, a ser paga a partir de março, representará um custo adicional de R$ 773 milhões só neste ano.
Dilma anunciou o Brasil Carinhoso em maio, em rede nacional de rádio e TV, garantindo renda mínima de R$ 70 a famílias extremamente pobres que tenham pelo menos uma criança de zero a 6 anos. A iniciativa acabou estendida a famílias com jovens de até 15 anos.
Por meio do Brasil Carinhoso, saíram da situação de extrema pobreza 16,4 milhões de pessoas. Outras 3,1 milhões ultrapassaram essa condição com o reajuste no valor do Bolsa Família, levando em consideração o número de filhos e a ampliação no número de benefícios concedidos para famílias incluídas no programa. Agora, com os 2,5 milhões de pessoas beneficiadas com o complemento de renda, o governo alcança a marca de 22 milhões.
"Não podemos ficar satisfeitos em zerar o Cadastro porque sabemos que há famílias que ainda não foram cadastradas e muitas delas vivem em assentamentos", afirmou a presidente Dilma Rousseff, no início do mês, em visita ao Paraná, numa referência aos dados do Cadastro Único, que contabiliza os pobres e miseráveis do País. "Precisamos ir atrás dos que não estão cadastrados. Dos que por motivo A, B ou C o município não cadastrou. Isso é crucial, muda o patamar do nosso país", completou Dilma.
A estimativa do Planalto é que existam cerca de 700 mil famílias fora do Cadastro Único, a porta de entrada dos programas sociais. O governo pretende encontrá-las e cadastrá-las até 2014.