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Governo ameaça cortar ponto e demitir grevistas da CPTM

Para secretário estadual dos Transportes Metropolitanos, greve é ilegal por não atender no mínimo 90% do efetivo na hora de pico

Trem da Linha 7-Rubi, da CPTM: para Pelissioni, a greve é ilegal por não atender no mínimo 90% do efetivo na hora de pico (Wikimedia Commons)
DR

Da Redação

Publicado em 3 de junho de 2015 às 11h52.

São Paulo - O secretário estadual dos Transportes Metropolitanos, Clodoaldo Pelissioni, ameaça cortar ponto dos funcionários da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos ( CPTM ) que estão parados nesta quarta-feira, 3.

O governo de São Paulo vai pedir à Justiça do Trabalho que decrete a ilegalidade da greve para até o fim do dia tentar retomar o funcionamento dos ramais.

Para Pelissioni, a greve é ilegal por não atender no mínimo 90% do efetivo na hora de pico.

"A greve, neste momento, é ilegal. Esse tipo de serviço de transporte sobre trilhos é considerado serviço essencial.

Mesmo fazendo paralisação, os sindicatos deveriam atender o mínimo de 90% na hora do rush. Só aí temos como caracterizar a greve como ilegal", disse o secretário.

Caso a justiça acate o pedido de considerar a greve ilegal, a CPTM vai, segundo o secretário, até demitir funcionários de sindicatos que pararam e cobrar uma multa de R$ 100 mil das entidades que representam os trabalhadores.

Segundo ele, a CPTM tem 9 mil funcionários, que se revezam em três turnos durante as 24 horas do dia - 500 aderiram à paralisação na manhã desta quarta-feira.

Pelissioni defendeu a proposta feita pela CPTM e criticou a decisão dos sindicatos de parar.

"Em tempos de crise econômica e desemprego, é complicado atender todos os pedidos, mas estamos fazendo todos os esforços", afirmou. "Vamos cortar ponto, mas esperamos que isso não seja preciso", disse.

No ano passado, o ex-secretário Jurandir Fernandes adotou a mesma política com os funcionários do Metrô que pararam por cinco dias.

Negociações

Pelissioni disse que a queda de arrecadação causada por dificuldades financeiras influencia a negociação com os sindicatos dos ferroviários.

"Além da reposição inflacionária, a Justiça do Trabalho sugeriu que os funcionários tivessem ganho de 1,5% (por produtividade). O governo concordou. Nesse momento de desemprego de muitos setores, é uma proposta bastante positiva diante do quadro em que vivemos", disse.

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O governo de São Paulo vai pedir à Justiça do Trabalho que decrete a ilegalidade da greve para até o fim do dia tentar retomar o funcionamento dos ramais.

Para Pelissioni, a greve é ilegal por não atender no mínimo 90% do efetivo na hora de pico.

"A greve, neste momento, é ilegal. Esse tipo de serviço de transporte sobre trilhos é considerado serviço essencial.

Mesmo fazendo paralisação, os sindicatos deveriam atender o mínimo de 90% na hora do rush. Só aí temos como caracterizar a greve como ilegal", disse o secretário.

Caso a justiça acate o pedido de considerar a greve ilegal, a CPTM vai, segundo o secretário, até demitir funcionários de sindicatos que pararam e cobrar uma multa de R$ 100 mil das entidades que representam os trabalhadores.

Segundo ele, a CPTM tem 9 mil funcionários, que se revezam em três turnos durante as 24 horas do dia - 500 aderiram à paralisação na manhã desta quarta-feira.

Pelissioni defendeu a proposta feita pela CPTM e criticou a decisão dos sindicatos de parar.

"Em tempos de crise econômica e desemprego, é complicado atender todos os pedidos, mas estamos fazendo todos os esforços", afirmou. "Vamos cortar ponto, mas esperamos que isso não seja preciso", disse.

No ano passado, o ex-secretário Jurandir Fernandes adotou a mesma política com os funcionários do Metrô que pararam por cinco dias.

Negociações

Pelissioni disse que a queda de arrecadação causada por dificuldades financeiras influencia a negociação com os sindicatos dos ferroviários.

"Além da reposição inflacionária, a Justiça do Trabalho sugeriu que os funcionários tivessem ganho de 1,5% (por produtividade). O governo concordou. Nesse momento de desemprego de muitos setores, é uma proposta bastante positiva diante do quadro em que vivemos", disse.

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