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Governadores vão ao Congresso defender CPMF

Governadores de cinco estados afirmaram que são favoráveis à recriação da CPMF, como foi proposta pelo governo há dois dias


	“Estamos irmanados em defesa da CPMF e pedindo ampliação para 0,38%”, disse Luiz Fernando Pezão
 (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

“Estamos irmanados em defesa da CPMF e pedindo ampliação para 0,38%”, disse Luiz Fernando Pezão (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 16 de setembro de 2015 às 15h25.

Brasília - Reunidos com parlamentares da base aliada, governadores de cinco estados (BA, RJ, PI, AL, CE e representantes de SE e RS) reiteraram, na Câmara dos Deputados, que são favoráveis à recriação da CPMF, como foi proposta pelo governo há dois dias.

A contrapartida exigida por eles recai sobre a garantia de que a arrecadação não fique apenas com a União e que o percentual cobrado seja superior aos 0,2% sinalizados.

“Estamos irmanados em defesa da CPMF e pedindo ampliação para 0,38%”, defendeu o governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão.

Ele explicou que a proposta dos estados é pelo compartilhamento da contribuição para ser investida nas áreas de seguridade social e saúde. “São os dois grandes gargalos nos estados e municípios, porque retiraram a CPMF e não colocaram nada no lugar”.

Na conversa sobre o pacote econômico com os deputados governistas, Pezão disse que a contribuição só foi derrubada há oito anos porque destinava os recursos exclusivamente para a União.

Para ele, “nunca é tarde” para o retorno da CPMF. Pezão disse acreditar que há apoio mesmo entre os governadores de oposição.

Wellington Dias, governador do Piauí, disse que, em conversas com governadores de partidos contrários ao governo, eles reconsideraram posições “a partir do momento em que foi ampliada a discussão para a situação de estados e municípios".

“No primeiro momento, o posicionamento era um percentual de 0,2% apenas para União”. Na opinião dele, assim seria difícil aprovar a CPMF.

O governador da Bahia, Rui Costa, engrossou o coro ao considerar o pacote é necessário, mas alertou que os estados querem participar das discussões em torno de uma alternativa para a situação econômica.

“Precisamos de medidas de curto prazo que nos ajude a atravessar a grave crise fiscal, não importa como foi estabelecida. Esta questão não é partidária, mas de encontrar um marco estrutural para o país”, afirmou.

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