Exame Logo

Governador de São Paulo marca território para 2018

Alckmin tem reservado dois dias por semana na agenda, geralmente às quintas e sextas-feiras, para percorrer o interior entregando e prometendo obras

Geraldo Alckmin: em discursos, governador foi tratado como candidato à Presidência (Divulgação/Facebook/Geraldo Alckmin)
DR

Da Redação

Publicado em 7 de novembro de 2014 às 15h05.

Boituva - O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB) deixa cada vez mais evidente que vai disputar com o senador tucano Aécio Neves a indicação do partido para concorrer à disputa presidencial em 2018.

Como se ainda estivesse em campanha, Alckmin tem reservado dois dias por semana na agenda, geralmente às quintas e sextas-feiras, para percorrer o interior entregando e prometendo obras.

Durante a entrega de 178 apartamentos da Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU) a famílias de baixa renda, nesta sexta-feira, 7, em Boituva, região de Sorocaba, Alckmin ignorou o cordão de isolamento estendido pelo protocolo, passou no meio dos moradores, beijou crianças e posou para muitos selfies, repetindo o que fizera no dia anterior na Baixada Santista.

O evento reuniu deputados da região e oito prefeitos.

Nos discursos, Alckmin foi tratado como candidato à Presidência. "O senhor vai ajudar muito não só São Paulo, mas o Brasil", disse o deputado estadual Edson Giriboni (PV), ex-secretário de Saneamento e Recursos Hídricos do estado.

"Sabemos da contribuição que o senhor pode dar ao Brasil."

O deputado Arnaldo Jardim (PPS-SP), líder do PPS na Câmara dos Deputados, não ficou para trás, chamado Alckmin de "o mais ilustre dos paulistas".

Aproveitando que o governador completava 62 anos, destacou as qualidades éticas de Alckmin e o lançou ao Planalto.

"O governador Geraldo Alckmin vai dirigir o Brasil para que não seja o país dos escândalos, mas dos valores que ele cultiva em São Paulo."

Já o prefeito de Boituva, Edson Marcuzzo (PSDB), além de dizer que Alckmin será o próximo presidente da República, lembrou que "enquanto o país vive a era dos escândalos da Petrobras e do Mensalão, este homem aqui, após quatro governos em São Paulo, é ficha limpa"

Durante a entrevista, o governador evitou falar em eleições. Confirmou, no entanto, que tem muitas obras para entregar ou anunciar no interior, citando as que beneficiam a região de Sorocaba, entre elas a recuperação de um trecho de 204 km da rodovia Raposo Tavares, entre Itapetininga e Ourinhos.

Ele criticou o governo federal ao dizer que o Brasil precisa retomar o crescimento. "Este ano tivemos um PIB pequenininho."

Depois destacou que São Paulo é o único estado do Brasil a aplicar 1% do ICMS em moradias.

O deputado Giriboni disse que Alckmin é nome natural do partido, assim como Aécio.

"Vejo a favor do Geraldo o fato dele ter sido reeleito no primeiro turno e garantido a vitória do candidato do PSDB aqui, o que não aconteceu com o Aécio em Minas Gerais. Aliás, a derrota dele em Minas foi fator determinante para a eleição da presidente Dilma."

Veja também

Boituva - O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB) deixa cada vez mais evidente que vai disputar com o senador tucano Aécio Neves a indicação do partido para concorrer à disputa presidencial em 2018.

Como se ainda estivesse em campanha, Alckmin tem reservado dois dias por semana na agenda, geralmente às quintas e sextas-feiras, para percorrer o interior entregando e prometendo obras.

Durante a entrega de 178 apartamentos da Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU) a famílias de baixa renda, nesta sexta-feira, 7, em Boituva, região de Sorocaba, Alckmin ignorou o cordão de isolamento estendido pelo protocolo, passou no meio dos moradores, beijou crianças e posou para muitos selfies, repetindo o que fizera no dia anterior na Baixada Santista.

O evento reuniu deputados da região e oito prefeitos.

Nos discursos, Alckmin foi tratado como candidato à Presidência. "O senhor vai ajudar muito não só São Paulo, mas o Brasil", disse o deputado estadual Edson Giriboni (PV), ex-secretário de Saneamento e Recursos Hídricos do estado.

"Sabemos da contribuição que o senhor pode dar ao Brasil."

O deputado Arnaldo Jardim (PPS-SP), líder do PPS na Câmara dos Deputados, não ficou para trás, chamado Alckmin de "o mais ilustre dos paulistas".

Aproveitando que o governador completava 62 anos, destacou as qualidades éticas de Alckmin e o lançou ao Planalto.

"O governador Geraldo Alckmin vai dirigir o Brasil para que não seja o país dos escândalos, mas dos valores que ele cultiva em São Paulo."

Já o prefeito de Boituva, Edson Marcuzzo (PSDB), além de dizer que Alckmin será o próximo presidente da República, lembrou que "enquanto o país vive a era dos escândalos da Petrobras e do Mensalão, este homem aqui, após quatro governos em São Paulo, é ficha limpa"

Durante a entrevista, o governador evitou falar em eleições. Confirmou, no entanto, que tem muitas obras para entregar ou anunciar no interior, citando as que beneficiam a região de Sorocaba, entre elas a recuperação de um trecho de 204 km da rodovia Raposo Tavares, entre Itapetininga e Ourinhos.

Ele criticou o governo federal ao dizer que o Brasil precisa retomar o crescimento. "Este ano tivemos um PIB pequenininho."

Depois destacou que São Paulo é o único estado do Brasil a aplicar 1% do ICMS em moradias.

O deputado Giriboni disse que Alckmin é nome natural do partido, assim como Aécio.

"Vejo a favor do Geraldo o fato dele ter sido reeleito no primeiro turno e garantido a vitória do candidato do PSDB aqui, o que não aconteceu com o Aécio em Minas Gerais. Aliás, a derrota dele em Minas foi fator determinante para a eleição da presidente Dilma."

Acompanhe tudo sobre:EleiçõesEleições 2014Geraldo AlckminGovernadoresPolíticaPolítica no BrasilPolíticosPolíticos brasileiros

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Brasil

Mais na Exame