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Governador de Goiás estima prejuízos em R$ 31 milhões

Apenas o município de Luziânia decretou situação de emergência até o momento

O governador de Goiás, Marconi Perillo: "vamos trabalhar com a Defesa Civil, a preparação de projetos, em conjunto com as prefeituras" (Agência Brasil)

O governador de Goiás, Marconi Perillo: "vamos trabalhar com a Defesa Civil, a preparação de projetos, em conjunto com as prefeituras" (Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 11 de janeiro de 2012 às 14h05.

Brasília – O governador de Goiás, Marconi Perillo, disse hoje (31) que os prejuízos provocados pelas chuvas que atingem fortemente o estado desde dezembro do ano passado chegam a R$ 31 milhões. Segundo ele, pelo menos sete cidades notificaram problemas – Luziânia, Itumbiara, Porangatu, Goiás Velho, Palmeiras de Goiás, Goiânia e Anápolis.

Perillo lembrou que apenas Luziânia decretou situação de emergência até o momento, mas que a expectativa do governo é que os outros seis municípios passem a integrar a lista ou decretem situação de calamidade pública.

Após participar de reunião com o ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra, o governador avaliou que há “uma boa vontade enorme” por parte do governo federal em ajudar e que a liberação de recursos se dará “de maneira rápida”. “O ministro elencou uma série de áreas onde o ministério pode atuar. Vamos trabalhar com a Defesa Civil, a preparação de projetos, em conjunto com as prefeituras, para resolvermos problemas de encostas e de barragens”, explicou.

Perillo vai pedir ainda que a Defesa Civil faça um levantamento de áreas de risco em todo o estado, para que medidas de prevenção possam ser adotadas.

O prefeito de Luziânia, Célio da Silveira, que também participou da reunião, explicou que uma emenda parlamentar destinando R$ 9 milhões ao município foi aprovada no final do ano passado, mas que apenas R$ 2,4 milhões foram liberados e estão sendo destinados a obras de infraestrutura, como a canalização do córrego do Rio Vermelho.

Segundo ele, a cidade ainda precisa de duas pontes novas e de auxílio para as cerca de 15 famílias desabrigadas e para as que vivem em áreas de risco. “Queremos soluções definitivas para que chuvas como essa não provoquem tanto estrago no nosso município”, disse.

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