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Goleiro Jackson Follmann é transferido para Chapecó

Follmann estava internado no Albert Einstein desde terça-feira, quando foi submetido à correção cirúrgica de uma fratura

Jackson Follmann: ele é um dos seis sobreviventes do acidente em que morreram 71 pessoas (Facebook/Reprodução)
AB

Agência Brasil

Publicado em 17 de dezembro de 2016 às 12h17.

O goleiro da Chapecoense, Jackson Follmann, um dos seis sobreviventes do acidente aéreo ocorrido no dia 29 de novembro na Colômbia , foi transferido do Hospital Israelita Albert Einstein para o Hospital Unimed em Chapecó, Santa Catarina. De acordo com o boletim médico divulgado hoje (17) pelo hospital, a saída do goleiro ocorreu às 9h40.

"A transferência só foi possível por se tratar de um processo de "hospital para hospital", que resguarda a segurança do paciente. Até que o paciente esteja apto para ir de alta para sua casa, haverá o contato diário das equipes do Einstein, lideradas pelo Dr. Jorge Roberto Pagura, com as equipes da Unimed Chapecó, a cargo do Dr. Marcos Sonagli", diz o boletim médico.

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Follmann foi removido em um helicóptero da Uniair/Unimed, acompanhado do Dr. Marcos Sonagli, até o Aeroporto de Congonhas, de onde partiu em avião equipado para o traslado de pacientes com destino à cidade de Chapecó. Segundo o Albert Einstein, ele deixou o hospital utilizando um colar cervical rígido, sem sonda vesical e mantendo os curativos na perna esquerda e no coto de amputação da perna direita.

Follmann estava internado no Albert Einstein desde terça-feira (13), quando foi submetido à correção cirúrgica de uma fratura, com fixação da segunda vértebra cervical. Os últimos exames feitos ontem (16) no goleiro demostraram ausência de infecção ativa. A tomografia computadorizada da coluna cervical mostrou o bom posicionamento da fixação da vértebra C2, além de alterações consideradas normais no pós-operatório.

O goleiro da Chapecoense, Jackson Follmann, é um dos seis sobreviventes do acidente em que morreram 71 pessoas, entre atletas, membros do clube, tripulantes e jornalistas. Entre os seis sobreviventes, quatro são brasileiros e dois bolivianos.

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