Gilberto Carvalho condena greve de ônibus em SP
Na opinião do ministro, essas manifestações não se repetirão durante a Copa do Mundo de Futebol porque a população não vai aceitar e vai reagir
Da Redação
Publicado em 21 de maio de 2014 às 15h31.
Brasília - O ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, criticou a paralisação dos motoristas de ônibus em São Paulo, ontem e hoje, classificando-a como uma "irresponsabilidade".
Na opinião do ministro Carvalho, no entanto, essas manifestações não se repetirão durante a Copa do Mundo de Futebol porque a população não vai aceitar e vai reagir.
O ministro fez questão de destacar que "confia na maturidade das pessoas" e "também na pressão popular contra este tipo de comportamento".
Para Carvalho, esse "clima negativo" de manifestações está sendo revertido com a divulgação de informações em relação aos benefícios que a Copa vai deixar para o país.
Questionado se havia temor de que novas greves de ônibus e de policiais militares tomassem conta do país durante a Copa, Gilberto Carvalho, que deu entrevista após participar de uma videoconferência com blogueiros sobre participação social na comunicação, respondeu: "Eu tenho muita convicção de que isso não vai acontecer (paralisações durante a Copa), porque as pessoas têm bom senso, elas sabem que se fizerem isso durante a Copa, elas vão ter um grande reprovação popular".
De acordo com o ministro, "as pessoas não vão simplesmente aceitar que categorias profissionais, por um interesse muito localizado, prejudiquem o conjunto da população, num momento tão importante para o Brasil, de grande repercussão mundial".
O ministro justificou a sua tese de que haverá pressão popular contra manifestações durante a Copa com a ação dos integrantes da Gaviões da Fiel, que protegeram o Itaquerão, campo construído para a Copa pelo Corinthians, com financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
"Acho que a manifestação da Arena Corinthians, ao preservar a Arena, um outro dia em uma manifestação, foi uma primeira demonstração. Vai haver um incômodo crescente da sociedade contra este tipo de manifestação, sobretudo quando elas beiram à irresponsabilidade, como aconteceu agora em São Paulo, com questão dos ônibus".
Gilberto Carvalho disse que não tem informações se a Polícia Federal vai ajudar na investigação das responsabilidades na greve de ônibus de São Paulo, mas ressaltou que a paralisação foi desencadeada sem aviso prévio.
"Foi sem aviso, foi contra o sindicato e, inclusive, tinha havido um acordo com o sindicato", emendou ele, acrescentando que o governo tomou "iniciativas importantes" e, por isso mesmo, "o clima para Copa está se revertendo muito rapidamente".
Para o ministro, "na medida que se aproxima o evento, o que se vê é muito menos manifestações contra a Copa, mas manifestações que aproveitam a oportunidade da Copa para dar visibilidade a algumas reivindicações, seja de motoristas, seja de categorias profissionais de funcionários públicos, movimento de moradia e aí há coisas legítimas e outras irresponsáveis, como foi o caso da greve de ônibus de São Paulo ontem e hoje, que eu acho que é uma irresponsabilidade, infelizmente".
Brasília - O ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, criticou a paralisação dos motoristas de ônibus em São Paulo, ontem e hoje, classificando-a como uma "irresponsabilidade".
Na opinião do ministro Carvalho, no entanto, essas manifestações não se repetirão durante a Copa do Mundo de Futebol porque a população não vai aceitar e vai reagir.
O ministro fez questão de destacar que "confia na maturidade das pessoas" e "também na pressão popular contra este tipo de comportamento".
Para Carvalho, esse "clima negativo" de manifestações está sendo revertido com a divulgação de informações em relação aos benefícios que a Copa vai deixar para o país.
Questionado se havia temor de que novas greves de ônibus e de policiais militares tomassem conta do país durante a Copa, Gilberto Carvalho, que deu entrevista após participar de uma videoconferência com blogueiros sobre participação social na comunicação, respondeu: "Eu tenho muita convicção de que isso não vai acontecer (paralisações durante a Copa), porque as pessoas têm bom senso, elas sabem que se fizerem isso durante a Copa, elas vão ter um grande reprovação popular".
De acordo com o ministro, "as pessoas não vão simplesmente aceitar que categorias profissionais, por um interesse muito localizado, prejudiquem o conjunto da população, num momento tão importante para o Brasil, de grande repercussão mundial".
O ministro justificou a sua tese de que haverá pressão popular contra manifestações durante a Copa com a ação dos integrantes da Gaviões da Fiel, que protegeram o Itaquerão, campo construído para a Copa pelo Corinthians, com financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
"Acho que a manifestação da Arena Corinthians, ao preservar a Arena, um outro dia em uma manifestação, foi uma primeira demonstração. Vai haver um incômodo crescente da sociedade contra este tipo de manifestação, sobretudo quando elas beiram à irresponsabilidade, como aconteceu agora em São Paulo, com questão dos ônibus".
Gilberto Carvalho disse que não tem informações se a Polícia Federal vai ajudar na investigação das responsabilidades na greve de ônibus de São Paulo, mas ressaltou que a paralisação foi desencadeada sem aviso prévio.
"Foi sem aviso, foi contra o sindicato e, inclusive, tinha havido um acordo com o sindicato", emendou ele, acrescentando que o governo tomou "iniciativas importantes" e, por isso mesmo, "o clima para Copa está se revertendo muito rapidamente".
Para o ministro, "na medida que se aproxima o evento, o que se vê é muito menos manifestações contra a Copa, mas manifestações que aproveitam a oportunidade da Copa para dar visibilidade a algumas reivindicações, seja de motoristas, seja de categorias profissionais de funcionários públicos, movimento de moradia e aí há coisas legítimas e outras irresponsáveis, como foi o caso da greve de ônibus de São Paulo ontem e hoje, que eu acho que é uma irresponsabilidade, infelizmente".