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Gigantes da construção estão na lista de propina do ISS

Relação dos empreendimentos suspeitos, que soma 410 construções, foi divulgada para a imprensa na tarde desta segunda

Funcionários trabalham na construção de um prédio: capital paulista deixou de arrecadar R$ 29 milhões em impostos com esquema (Nacho Doce/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 9 de dezembro de 2013 às 20h27.

São Paulo - A lista de empreendimentos suspeitos de pagamento de propina para os fiscais que integram a quadrilha do Imposto Sobre Serviços (ISS), cuja existência foi divulgada na sexta-feira, 6, incluindo shoppings, um hospital e fundações, aponta que a capital paulista deixou de arrecadar R$ 29 milhões em impostos . A relação dos empreendimentos suspeitos, que soma 410 construções , foi divulgada para a imprensa na tarde desta segunda-feira, 9.

O lista foi elaborada, segundo as investigações, pelo fiscal Luis Alexandre Cardoso de Magalhães, que em uma das gravações obtidas durante as investigações dizia ter "transtorno obsessivo compulsivo", anotando o valor de impostos devido pela obra, o desconto dado mediante pagamento de propina, os valores repassados para cada integrante da quadrilha e o valor pago pelos empreendimentos para os cofres da Prefeitura.

Os valores recolhidos ao poder público batem com os de uma outra lista, cuja existência foi divulgada pelo Estado, que elenca os empreendimentos fiscalizados pelos integrantes da quadrilha e que, antes da ação do grupo, deviam ao menos R$ 2 milhões em impostos. O Ministério Público fechou na manhã desta segunda-feira, 9, um acordo com a Polícia Civil para obter ajuda nas investigações. "Cada um desses 410 empreendimentos é um caso de corrupção que tem de ser investigado", diz o promotor de Justiça Roberto Bodini, que lidera as investigações.

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O lista foi elaborada, segundo as investigações, pelo fiscal Luis Alexandre Cardoso de Magalhães, que em uma das gravações obtidas durante as investigações dizia ter "transtorno obsessivo compulsivo", anotando o valor de impostos devido pela obra, o desconto dado mediante pagamento de propina, os valores repassados para cada integrante da quadrilha e o valor pago pelos empreendimentos para os cofres da Prefeitura.

Os valores recolhidos ao poder público batem com os de uma outra lista, cuja existência foi divulgada pelo Estado, que elenca os empreendimentos fiscalizados pelos integrantes da quadrilha e que, antes da ação do grupo, deviam ao menos R$ 2 milhões em impostos. O Ministério Público fechou na manhã desta segunda-feira, 9, um acordo com a Polícia Civil para obter ajuda nas investigações. "Cada um desses 410 empreendimentos é um caso de corrupção que tem de ser investigado", diz o promotor de Justiça Roberto Bodini, que lidera as investigações.

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