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Geithner deve se encontrar com Dilma e empresários no Brasil

Secretário do Tesouro americano deve chegar ao Brasil no próximo domingo, tendo como prioridade negociações do G20

A visita de Timothy Geithner deve ocorrer um mês antes da vinda de Barack Obama ao Brasil (Chung Sung-Jun/Getty Images)

A visita de Timothy Geithner deve ocorrer um mês antes da vinda de Barack Obama ao Brasil (Chung Sung-Jun/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 2 de fevereiro de 2011 às 09h45.

Brasília - O secretário do Tesouro dos Estado Unidos, Timothy Geithner, deve desembarcar no Brasil no próximo domingo (6) à noite. Na segunda-feira (7), ele tem uma série de reuniões em Brasília e em São Paulo. A expectativa, segundo negociadores norte-americanos e brasileiros, é que Geithner se reúna com a presidenta Dilma Rousseff e os ministros da Fazenda, Guido Mantega, e das Relações Exteriores, Antonio Patriota.

Também há a expectativa de o secretário ter reuniões com empresários e especialistas em São Paulo. Mas a agenda de Geithner só será fechada na sexta-feira (4). Geithner ocupa o cargo equivalente ao de ministro da Fazenda no governo norte-americano.

O secretário vem ao Brasil um mês antes da primeira visita do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama. A previsão é que Obama venha às Américas do Sul e Central – Brasil, Chile e El Salvador – na segunda quinzena de março.

Segundo assessores norte-americanos, Geithner quer conversar com as autoridades brasileiras sobre acordos de cooperação financeira bilateral e também sobre as negociações do G20 (grupo que reúne as 20 maiores economias mundiais). Em novembro, Dilma conversou rapidamente com Obama, durante a reunião do G20, em Seul, na Coreia do Sul.

Em Seul, os países desenvolvidos e os em desenvolvimento determinaram que vão dar prioridade às negociações em busca de um crescimento econômico mundial equilibrado. Também definiram que as reformas das instituições financeiras devem ocupar os debates. No ano passado, os líderes mundiais se comprometeram a analisar o impacto da crise financeira mundial em suas economias.

No comando do G20 até dezembro, o presidente da França, Nicolas Sarkozy, defendeu avanços na reforma do sistema financeiro internacional depois da crise econômica. Para ele, é fundamental ainda o combate à especulação, que na sua opinião, pode produzir a alta dos preços dos alimentos a partir da elevação das commodities agrícolas.

O calendário de atividades tanto do G8 (Estados Unidos, Japão, Alemanha, Grã-Bretanha, França, Itália, Canadá e Rússia) e do G20 será intenso ao longo do ano. No caso do G20, que também é formado pelo Brasil, há reuniões de ministros da Fazenda e de bancos centrais nos próximos dias 18 e 19 de fevereiro.

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