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Geada, frio e chuva no Brasil: veja previsão do tempo para os próximos dias

Geada deverá atingir Centro-Sul do Brasil; frio congelou trechos de rodovia em Santa Catarina

Frio: Os primeiros impactos da chegada da massa de ar de origem polar foram sentidos já no sábad (Cris Faga/NurPhoto/Getty Images)
AO

Agência O Globo

Publicado em 12 de junho de 2022 às 13h14.

Vinda do Sul, uma massa de ar polar avança país adentro e traz frio para outras regiões do Brasil. O Instituo Nacional de Metereologia (Inmet) alertou nesta semana que as temperaturas devem cair no Rio Grande do Sul, Paraná, Santa Catarina, Rio de Janeiro, São Paulo e Mato Grosso do Sul.

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Segundo dados do Metsul, a tendência é de temperaturas baixas ao longo do dia, no sábado e no domingo, mesmo com a incidência do sol. De acordo com o instituto, as madrugadas de sábado, domingo e segunda-feira serão mais geladas em decorrência de uma geada generalizada, que deve atingir grande parte do Centro-Sul do país.

Os primeiros impactos da chegada da massa de ar de origem polar foram sentidos já no sábado, quando o frio chegou a congelar trechos da rodovia SC-390, em Santa Catarina. A Polícia Militar Rodoviária do estado (PMRv) precisou jogar 25 kg de sal no chão para eliminar o gelo na Serra do Rio do Rastro, entre os municípios de Urubici, São Joaquim e Lauro Muller. Segundo a Epagri/Ciram, a mínima do dia chegou a -5,8 graus em Urupema e - 4,16 graus em São Joaquim.

No Rio Grande do Sul, a menor temperatura registrada no sábado foi de - 3,6, em São José dos Ausentes. A sensação térmica na área era de -14,4°C. No Paraná registrou-se a temperatura mais baixa de todo ano no estado. No município de Palmas, região que costuma a ser a mais fria, os termômetros marcaram – 2,1°C.

No entanto, segundo o meteorologista Marcio Cataldi, da Universidade Federal Fluminense (UFF), o mês como um todo deve ser menos frio que maio.

— Teremos uma queda bem acentuada na temperatura, tanto na mínima quanto na máxima. O restante do mês não deve ser tão frio — disse Cataldi.

Além da massa de ar polar, outro fenômeno que intervém no clima neste período do ano é o La Niña. Trata-se do resfriamento das águas do oceano pacífico tropical, influenciando na incidência de chuvas em diversas regiões do Brasil e potencializando a incidência de chuvas nas regiões Norte e Nordeste, mas aumentando o risco de seca ou de chuvas irregulares na Região Sul.

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