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Garotinho deixa a prisão e se diz vítima de abusos do Judiciário

Ex-governador do RJ afirmou que tem sido perseguido por ter feito denúncias contra o ex-governador Sérgio Cabral "e todo aquele grupo"

Garotinho: ex-governador do RJ deixou a prisão no meio da manhã desta quarta-feira, 4 (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 4 de setembro de 2019 às 12h44.

O ex-governador do Rio de Janeiro Anthony Garotinho (atualmente sem partido) deixou o presídio José Frederico Marques, em Benfica, na zona norte do Rio, no meio da manhã desta quarta-feira, 4. A soltura do político foi concedida no fim da madrugada pelo desembargador Sirlo Darlan, do plantão judiciário.

Ao deixar a cadeia, Garotinho declarou que sua prisão foi abusiva, e como já fizera outras vezes, afirmou que tem sido perseguido por ter feito denúncias contra o ex-governador Sérgio Cabral "e todo aquele grupo".

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"As medidas (judiciais) que têm sido tomadas são extremamente abusivas, e os tribunais têm revogados decisões de primeira instância, muito provocadas pelo radicalismo político que tem na cidade", disse Garotinho.

"Eu não enriqueci na política, tenho uma vida simples. Tem um fator agravante, que eu fui o autor das denúncias no Ministério Público contra o Sérgio Cabral e todo aquele grupo, que inclui pessoas de todas as esferas que não estão muito satisfeitas comigo." Cabral está preso e responde por diversos crimes.

A mulher de Garotinho, a ex-governadora Rosinha Matheus (Patriotas), que também foi presa na terça, deverá deixar o presídio para onde foi levada, em Bangu, ainda nesta quarta-feira.

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