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Garibaldi: governo e legislativo precisam “sentar-se à mesa” para definir mínimo

O ministro da Previdência Social, Garibaldi Alves Filho, atuará como moderador entre o comando peemedebista

Garibaldi Alves Filho vai ser o mediador entre o PT e o PMDB (Renato Araújo/AGÊNCIA BRASIL)
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Da Redação

Publicado em 5 de janeiro de 2011 às 11h52.

Brasília - O ministro da Previdência Social e senador eleito pelo PMDB, Garibaldi Alves Filho (RN), atuará como moderador entre o comando peemedebista - que quer rever o valor do salário mínimo de R$ 540, definido por medida provisória - e o Executivo, que se nega a reavaliar o reajuste. Garibaldi Alves disse hoje (5) que o melhor seria governo e legislativo “sentarem-se à mesa” para tentar encontrar uma solução que “não pode ir muito adiante, infelizmente, dos R$ 540”.

“Estou investido, aliás eu me investi desse papel de moderador nessa hora uma vez que não recebi essa delegação de ninguém, porque eu sei o que representa para a Previdência esses números”, afirmou Garibaldi Alves.

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Ele acrescentou que tentará um acordo, no Congresso, para que os cofres da Previdência Social não sejam ainda mais sobrecarregados a partir de uma revisão da medida provisória que eleve o valor do salário mínimo além do previsto pelo governo. Garibaldi Alves Filho destacou o cuidado e o critério que se deve ter na fixação do valor.

“Desejamos e isso é o óbvio o melhor para o trabalhador, mas nós não queremos ver o país numa situação de dificuldade a partir do que o salário mínimo representa como indexador. Indexador de salário, indexador de aposentadorias e pensões, uma série de números que dependem do salário mínimo”, afirmou o ministro.

Na qualidade de representante do quadro partidário peemedebista, Garibaldi Alves saiu em defesa do PMDB na decisão de anunciar que não está convencido de que os R$ 540 seja o valor máximo que o governo pode conceder aos trabalhadores, neste ano. Ele destacou que cabe a ele, como representante da equipe ministerial da presidenta Dilma Rousseff, defender e tentar um consenso em torno de um acordo.

Garibaldi Alves Filho disse que, no encontro de ontem (4) à noite entre o comando do partido e seus integrantes no primeiro escalão do governo, o assunto não foi avaliado. “Na reunião, não se discutiu a questão do salário mínimo, se discutiu a questão do relacionamento do partido com o Executivo, mas essa questão pontual do salário mínimo não foi discutida. Até lamento porque seria oportuno.”

Sobre sua gestão na Previdência Social, o ministro destacou duas frentes nas quais pretende fortalecer a fiscalização no combate à corrupção: sobre fraudes com empréstimos consignados de aposentados e pensionistas e sobre o recebimento das dívidas ativas.

Garibaldi Alves Filho participou, no Senado, da posse do primeiro suplente e seu pai, Garibaldi Alves, na vaga da senadora Rosalba Ciarlini (DEM-RN), que se elegeu para o governo do estado.

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