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Gabrielli muda versão sobre aditivos de refinaria

Em ofício à comissão, Gabrielli afirmou que "alguns" contratos e aditivos da refinaria eram submetidos à Diretoria Executiva da estatal

José Sergio Gabrielli: um dia depois da sua fala, ex-presidente da estatal retificou declaração (Ueslei Marcelino/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 26 de maio de 2014 às 17h35.

Brasília - O ex-presidente da Petrobras José Sergio Gabrielli mudou a versão dada na semana passada à CPI da estatal no Senado sobre aditivos contratuais da refinaria de Abreu e Lima.

Em ofício à comissão, Gabrielli afirmou que "alguns" contratos e aditivos da refinaria eram submetidos à Diretoria Executiva da estatal.

No depoimento prestado na terça-feira passada (20), o ex-presidente da estatal disse que a Rnest, como a refinaria é conhecida, tinha um conselho de administração próprio que tomava decisões sobre a assinatura de novos contratos e aditivos, sem submetê-los ao conselho e à diretoria da Petrobras.

Ao menos, conforme notícias veiculadas, 150 aditivos teriam sido firmados na refinaria.

Um dia depois da sua fala, Gabrielli retificou sua declaração.

"Conforme os termos de Governança da Petrobras, os aditivos e contratos da Rnest passavam pela análise e aprovação de vários órgãos de empresa antes de serem encaminhados à Refinaria Abreu e Lima S.A. Alguns, em razão de valor ou da matéria, eram submetidos à Diretoria Executiva da Petrobras. O demais aditivos eram analisados e aprovados por outras autoridades da Petrobras nos seus limites de competência. Todos, no entanto, eram de responsabilidade executiva da refinaria", afirmou o documento.

Para alterar sua versão, o ex-presidente da Petrobras alegou que o fato de que ele deixou a estatal em fevereiro de 2012 e que houve um "expressivo número" de perguntas feitas durante o depoimento.

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Em ofício à comissão, Gabrielli afirmou que "alguns" contratos e aditivos da refinaria eram submetidos à Diretoria Executiva da estatal.

No depoimento prestado na terça-feira passada (20), o ex-presidente da estatal disse que a Rnest, como a refinaria é conhecida, tinha um conselho de administração próprio que tomava decisões sobre a assinatura de novos contratos e aditivos, sem submetê-los ao conselho e à diretoria da Petrobras.

Ao menos, conforme notícias veiculadas, 150 aditivos teriam sido firmados na refinaria.

Um dia depois da sua fala, Gabrielli retificou sua declaração.

"Conforme os termos de Governança da Petrobras, os aditivos e contratos da Rnest passavam pela análise e aprovação de vários órgãos de empresa antes de serem encaminhados à Refinaria Abreu e Lima S.A. Alguns, em razão de valor ou da matéria, eram submetidos à Diretoria Executiva da Petrobras. O demais aditivos eram analisados e aprovados por outras autoridades da Petrobras nos seus limites de competência. Todos, no entanto, eram de responsabilidade executiva da refinaria", afirmou o documento.

Para alterar sua versão, o ex-presidente da Petrobras alegou que o fato de que ele deixou a estatal em fevereiro de 2012 e que houve um "expressivo número" de perguntas feitas durante o depoimento.

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