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Fusão na área social gera temor no PT, diz líder na Câmara

Segundo o líder do PT na Câmara, há a preocupação do partido com o futuro dos ministérios da área social do governo em meio a reforma ministerial


	O líder do PT na Câmara dos Deputados, deputado Sibá Machado (AC)
 (Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados)

O líder do PT na Câmara dos Deputados, deputado Sibá Machado (AC) (Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados)

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Da Redação

Publicado em 24 de setembro de 2015 às 17h00.

Brasília - Há no PT a preocupação com o futuro dos ministérios da área social do governo da presidente Dilma Rousseff em meio a reforma administrativa em gestação no Palácio do Planalto e existe também descontentamento dentro do partido com a política econômica da presidente, disse nesta quinta-feira o líder do PT na Câmara dos Deputados, Sibá Machado (AC).

Desde que começaram as negociações no governo para cortar pelo menos dez ministérios, uma das hipóteses levantadas nos bastidores é a fusão dos ministérios que tratam de temas sociais, como as secretarias de Promoção da Igualdade Racial, Políticas para as Mulheres e Direitos Humanos, que tratam de temas historicamente caros aos petistas.

“Existem pessoas com medo de que no ajuste dos ministérios, os chamados ministérios sociais sejam fundidos”, disse Sibá.

Além disso, segundo o líder, existe entre petistas o sentimento de que o ajuste fiscal promovido pelo Planalto para equilibrar as contas públicas teria um impacto maior para a população de menor renda. “Onde a gente anda há um sentimento de que tem pontos do ajuste fiscal que só falaram com o andar de baixo, não falou com o andar de cima”, afirmou.

Entre as medidas anunciadas pelo governo para reduzir gastos, depois de enviar ao Congresso um orçamento para 2016 com um rombo de 30,5 bilhões de reais, está o corte de 10 dos 39 ministérios existentes atualmente, além de cortes na Saúde e em programas como Minha Casa Minha Vida, que seriam compensados com recursos de emendas parlamentares e do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), respectivamente.

Ao mesmo tempo, para incrementar sua receita, o governo propôs a recriação da CPMF, imposto que incide sobre todas as movimentações financeiras.

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