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Baixa popularidade de Dilma alimenta volta de Lula, diz FT

Para o jornal britânico, Dilma é "uma tecnocrata taciturna criticada por políticas econômicas intervencionistas"

"O carisma do ex-presidente, que não completou a escola primária e facilmente chega a todos os níveis da sociedade brasileira e internacional, fica em contraste com a senhora Rousseff", diz o FT (REUTERS/Ueslei Marcelino)
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Da Redação

Publicado em 22 de julho de 2013 às 10h25.

Londres - Uma eventual volta às eleições do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva é tema de uma reportagem na edição desta segunda-feira, 22, do jornal britânico Financial Times.

Segundo o texto, os protestos populares, a queda da aprovação de Dilma Rousseff diante da elevada popularidade de Lula e a mais recente pesquisa eleitoral publicada pelo jornal O Estado de S.Paulo "alimentam especulações" de que o ex-presidente poderia disputar as eleições de 2014. Dilma, porém, continua sendo a primeira opção do partido, diz o FT.

A reportagem nota que a reação da presidente Dilma Rousseff aos protestos populares das últimas semanas revelou a diferença de comportamento entre os dois líderes do PT. "O carisma do ex-presidente, que não completou a escola primária e facilmente chega a todos os níveis da sociedade brasileira e internacional, das favelas à Casa Branca, fica em contraste com a senhora Rousseff."

Para o jornal britânico, Dilma é "uma tecnocrata taciturna criticada por políticas econômicas intervencionistas" e que parece mais inclinada a "minúcias de projetos de infraestrutura do que a tomar a tribuna para fazer política".

"Isso, combinado com a popularidade do senhor Lula da Silva, tem alimentado especulações de que o ex-metalúrgico, que liderou o Brasil entre 2003 e 2010, poderia fazer um retorno nas eleições presidenciais do próximo ano", diz o texto.

A reportagem cita a pesquisa eleitoral Ibope publicada na sexta-feira, 19, pelo jornal "O Estado de S.Paulo" e que mostra que Lula "seria até 37% mais forte do que Dilma como candidato do PT à Presidência". A reportagem também cita o aumento das intenções de voto de Marina Silva (sem partido) e Aécio Neves (PSDB) na mesma pesquisa.

"O estilo discreto de Dilma Rousseff foi inicialmente bem recebido. Mas com o país sofrendo uma série de protestos em favor de melhores serviços públicos, brasileiros se perguntam se a senhora Rousseff tem experiência política para conduzir a jovem democracia", diz a reportagem.

Apesar de citar a hipótese de Lula, o FT afirma que a presidente Dilma segue como principal nome do PT para as eleições presidenciais do próximo ano.

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Londres - Uma eventual volta às eleições do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva é tema de uma reportagem na edição desta segunda-feira, 22, do jornal britânico Financial Times.

Segundo o texto, os protestos populares, a queda da aprovação de Dilma Rousseff diante da elevada popularidade de Lula e a mais recente pesquisa eleitoral publicada pelo jornal O Estado de S.Paulo "alimentam especulações" de que o ex-presidente poderia disputar as eleições de 2014. Dilma, porém, continua sendo a primeira opção do partido, diz o FT.

A reportagem nota que a reação da presidente Dilma Rousseff aos protestos populares das últimas semanas revelou a diferença de comportamento entre os dois líderes do PT. "O carisma do ex-presidente, que não completou a escola primária e facilmente chega a todos os níveis da sociedade brasileira e internacional, das favelas à Casa Branca, fica em contraste com a senhora Rousseff."

Para o jornal britânico, Dilma é "uma tecnocrata taciturna criticada por políticas econômicas intervencionistas" e que parece mais inclinada a "minúcias de projetos de infraestrutura do que a tomar a tribuna para fazer política".

"Isso, combinado com a popularidade do senhor Lula da Silva, tem alimentado especulações de que o ex-metalúrgico, que liderou o Brasil entre 2003 e 2010, poderia fazer um retorno nas eleições presidenciais do próximo ano", diz o texto.

A reportagem cita a pesquisa eleitoral Ibope publicada na sexta-feira, 19, pelo jornal "O Estado de S.Paulo" e que mostra que Lula "seria até 37% mais forte do que Dilma como candidato do PT à Presidência". A reportagem também cita o aumento das intenções de voto de Marina Silva (sem partido) e Aécio Neves (PSDB) na mesma pesquisa.

"O estilo discreto de Dilma Rousseff foi inicialmente bem recebido. Mas com o país sofrendo uma série de protestos em favor de melhores serviços públicos, brasileiros se perguntam se a senhora Rousseff tem experiência política para conduzir a jovem democracia", diz a reportagem.

Apesar de citar a hipótese de Lula, o FT afirma que a presidente Dilma segue como principal nome do PT para as eleições presidenciais do próximo ano.

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