Frentes frias voltam a trazer chuvas a centro-sul do Brasil
No Rio Grande do Sul já chove de maneira generalizada em algumas regiões desde a manhã desta quarta-feira
Da Redação
Publicado em 12 de fevereiro de 2014 às 09h14.
São Paulo - Frentes frias começam a trazer novamente chuvas para áreas agrícolas do centro-sul do Brasil, começando pelo Rio Grande do Su l, onde já chove de maneira generalizada em algumas regiões desde a manhã desta quarta-feira, disseram meteorologistas.
"Já chove desde cedo em alguns pontos, principalmente do sul e do oeste (do Rio Grande do Sul), e no decorrer da manhã a instabilidade alcança grande parte da metade sul. Da tarde para a noite chove em várias regiões", disse a meteorologista da MetSul, Estael Sias, em um boletim.
Segundo a especialista, com sede no Rio Grande do Sul, o Estado teve na terça-feira o décimo dia seguido com máximas de 40 graus ou superiores, uma sequência considerada "rara".
A onda de calor e tempo seco que afeta Estados do Sul, do Sudeste e partes do Centro-Oeste nas últimas semanas foi atribuída a um bloqueio atmosférico, que não vinha permitindo a entrada de frentes frias vindas da Argentina e do Uruguai.
O fenômeno colocou em alerta consultorias e produtores rurais, porque muitas lavouras de soja, por exemplo, estão em fase de enchimento de grãos, onde a umidade é essencial.
Na semana passada, a maior cooperativa agrícola do país, a Coamo, de Campo Mourão (PR), disse à Reuters que a seca era grave, com quebra nas produtividades em muitas de suas regiões de atuação.
"O sistema frontal avança lentamente sobre o extremo sul da região Sul do país e até o fim do dia se aproxima do Paraná. Aliado a este cenário, a circulação atmosférica volta a induzir o aumento de umidade no Paraná", disse o instituto de meteorologia Simepar, de Curitiba, em boletim.
Em São Paulo, onde além da agricultura diversos sistemas de captação de água para a população estão em níveis reduzidos, imagens de satélite e de radares meteorológicos comprovavam a presença de vários núcleos de nuvens carregadas especialmente no oeste e sudoeste do Estado, disse a Climatempo.
"No decorrer desta quarta-feira, mais núcleos de chuva devem se formar em diversas regiões do Estado. A região da Grande São Paulo amanheceu com nuvens altas, que não são de chuva, mas também terá nuvens carregadas a partir da tarde", disse a empresa de meteorologia, em seu site.
Na avaliação da Somar Meteorologia, as pancadas de chuva no Sul e no Centro-Oeste deverão ainda ser irregulares em distribuição e volume nos próximos dias.
No entanto, a partir do dia 15 as precipitações voltam a ser mais organizadas sobre o Sul e Mato Grosso do Sul, por conta de uma nova frente fria, beneficiando as áreas de produção de grãos.
As chuvas ainda demoram alguns dias para chegar às áreas de café, concentradas principalmente em Minas Gerais, disse a Somar.
"Até dia 20 de fevereiro as chuvas atingem o Paraná, São Paulo e parte sul de Minas Gerais. Depois do dia 20, esperamos chuvas generalizadas em toda a região Sudeste", disse o serviço meteorológico.
São Paulo - Frentes frias começam a trazer novamente chuvas para áreas agrícolas do centro-sul do Brasil, começando pelo Rio Grande do Su l, onde já chove de maneira generalizada em algumas regiões desde a manhã desta quarta-feira, disseram meteorologistas.
"Já chove desde cedo em alguns pontos, principalmente do sul e do oeste (do Rio Grande do Sul), e no decorrer da manhã a instabilidade alcança grande parte da metade sul. Da tarde para a noite chove em várias regiões", disse a meteorologista da MetSul, Estael Sias, em um boletim.
Segundo a especialista, com sede no Rio Grande do Sul, o Estado teve na terça-feira o décimo dia seguido com máximas de 40 graus ou superiores, uma sequência considerada "rara".
A onda de calor e tempo seco que afeta Estados do Sul, do Sudeste e partes do Centro-Oeste nas últimas semanas foi atribuída a um bloqueio atmosférico, que não vinha permitindo a entrada de frentes frias vindas da Argentina e do Uruguai.
O fenômeno colocou em alerta consultorias e produtores rurais, porque muitas lavouras de soja, por exemplo, estão em fase de enchimento de grãos, onde a umidade é essencial.
Na semana passada, a maior cooperativa agrícola do país, a Coamo, de Campo Mourão (PR), disse à Reuters que a seca era grave, com quebra nas produtividades em muitas de suas regiões de atuação.
"O sistema frontal avança lentamente sobre o extremo sul da região Sul do país e até o fim do dia se aproxima do Paraná. Aliado a este cenário, a circulação atmosférica volta a induzir o aumento de umidade no Paraná", disse o instituto de meteorologia Simepar, de Curitiba, em boletim.
Em São Paulo, onde além da agricultura diversos sistemas de captação de água para a população estão em níveis reduzidos, imagens de satélite e de radares meteorológicos comprovavam a presença de vários núcleos de nuvens carregadas especialmente no oeste e sudoeste do Estado, disse a Climatempo.
"No decorrer desta quarta-feira, mais núcleos de chuva devem se formar em diversas regiões do Estado. A região da Grande São Paulo amanheceu com nuvens altas, que não são de chuva, mas também terá nuvens carregadas a partir da tarde", disse a empresa de meteorologia, em seu site.
Na avaliação da Somar Meteorologia, as pancadas de chuva no Sul e no Centro-Oeste deverão ainda ser irregulares em distribuição e volume nos próximos dias.
No entanto, a partir do dia 15 as precipitações voltam a ser mais organizadas sobre o Sul e Mato Grosso do Sul, por conta de uma nova frente fria, beneficiando as áreas de produção de grãos.
As chuvas ainda demoram alguns dias para chegar às áreas de café, concentradas principalmente em Minas Gerais, disse a Somar.
"Até dia 20 de fevereiro as chuvas atingem o Paraná, São Paulo e parte sul de Minas Gerais. Depois do dia 20, esperamos chuvas generalizadas em toda a região Sudeste", disse o serviço meteorológico.