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França considera adotar medidas de contenção do ebola

País pode começar a vistoriar passageiros que chegarem em voos de países da África Ocidental mais atingidos pelo ebola


	Centro de tratamento do ebola na Guiné
 (Cellou Binani/AFP)

Centro de tratamento do ebola na Guiné (Cellou Binani/AFP)

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Da Redação

Publicado em 13 de outubro de 2014 às 20h35.

Washington - A França e outros países europeus estão considerando seguir os passos dos EUA e do Reino Unido e começar a vistoriar passageiros que chegarem em voos de países da África Ocidental mais atingidos pelo ebola.

O presidente francês, Francois Hollande, afirmou nesta segunda-feira que discutiu em telefonema com o presidente americano, Barack Obama, a possibilidade de começar a monitorar passageiros vindos da Libéria, Guiné e Serra Leoa.

Em Bruxelas, a União Europeia (UE) anunciou que autoridades de saúde vão se reunir na terça-feira para definirem como podem cooperar para conter o vírus.

porta-voz da UE, Frederic Vincent, afirmou que eles iriam discutir se há a necessidade de monitorar passageiros em aeroportos.

Além de conversar com o Hollande, Obama se reuniu nesta segunda-feira com conselheiros na Casa Branca para discutir o surto do Ebola. Ele também falou por telefone, separadamente, com o secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, sobre o tema.

Obama pediu mais esforços globais para combater a doença. Ele também reforçou que é necessária rapidez na investigação sobre o segundo caso de ebola nos EUA para que uma falha similar de protocolo não aconteça.

A confirmação de uma segunda vítima do vírus no fim de semana aumentou as preocupações sobre a capacidade do país em conter a contaminação da doença.

Na reunião com os conselheiros, a secretária do Departamento de Saúde e Serviços Humanitários dos EUA, Sylvia Burwell, e Tom Frieden, diretor do Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA (CDC, na sigla em inglês), "pediram o aumento de equipe e de outros recursos em Dallas para auxiliar nas investigações, assim como outras medidas para aumentar o alerta e melhorar o treinamento para trabalhadores de saúde em todo o país", de acordo com a Casa Branca.

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