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Fortes chuvas deixaram ao menos 38 mortos no sudeste

Só no Rio, serão necessários pelo menos 1,5 milhão de reais para realocar cerca de 50 famílias que têm casas em locais de risco

Em todo o Estado do Rio, quase 13 mil pessoas estão desalojadas e outras 3.400 desabrigadas (Prefeitura de Campos/Divulgação/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 12 de janeiro de 2012 às 22h26.

São Paulo - As fortes chuvas que atingem a região Sudeste do país desde o início do ano já deixaram ao menos 38 mortos, revivendo o medo de mais deslizamentos de terra e inundações que mataram 900 pessoas na região Serrana do Rio de Janeiro no ano passado.

No município fluminense de Sapucaia, as buscas às vítimas dos deslizamentos de terra terminaram na noite desta quinta-feira, depois que a Defesa Civil e o Corpo de Bombeiros encontraram os corpos dos últimos dois desaparecidos, afirmou o prefeito Anderson Zanon.

Com isso, o número de mortos pelas chuvas no Estado do Rio de Janeiro subiu para 23, sendo 22 pessoas apenas em Sapucaia, vítimas de deslizamentos de terra e desabamentos desde o início da semana.

"Encerramos a parte mais dolorosa do processo que era a descoberta dos corpos e agora vamos partir para uma segunda etapa que é a realocação das pessoas que tiveram suas casas interditadas", o prefeito disse à Reuters.

Segundo ele, serão necessários pelo menos 1,5 milhão de reais para realocar cerca de 50 famílias que têm casas em locais de risco. "Estamos fechando essas contas para apresentar ao governo estadual e federal. Vamos apresentar os projetos em breve", acrescentou.

Essa é a maior tragédia de Sapucaia, que fica no Centro-Sul do Rio e faz divisa com Minas Gerais, onde moram cerca de 19 mil pessoas. "Vai ser difícil esquecer essa tragédia", disse.


Em todo o Estado do Rio, quase 13 mil pessoas estão desalojadas e outras 3.400 desabrigadas, segundo o último boletim da Defesa Civil.

Dois diques de contenção no Norte fluminense, um em Cardoso Moreira, no domingo, e outro em Campos, na quinta-feira passada, se romperam em consequência do aumento do nível do rio Muriaé por conta das fortes chuvas, alagando mais de mil casas na região.

Em Minas Gerais, subiu para 137 o total de municípios que decretaram situação de emergência devido às chuvas que afetam o Estado desde meados de outubro. Já são 15 mortos, três desaparecidos, ao menos 45 mil desalojados e quase 3.200 desabrigados, segundo dados da Defesa Civil local.

No Espírito Santo, eram oito municípios em situação de emergência até terça-feira, sem o registro de mortes, informou a Defesa Civil. Três pessoas estão desaparecidas no Estado.

O governo federal anunciou na quarta-feira a liberação de 75 milhões de reais para Minas Gerais, Rio de Janeiro e Espírito Santo, os Estados mais afetados pelas chuvas de verão que já deixaram ao menos 38 mortos na região.

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No município fluminense de Sapucaia, as buscas às vítimas dos deslizamentos de terra terminaram na noite desta quinta-feira, depois que a Defesa Civil e o Corpo de Bombeiros encontraram os corpos dos últimos dois desaparecidos, afirmou o prefeito Anderson Zanon.

Com isso, o número de mortos pelas chuvas no Estado do Rio de Janeiro subiu para 23, sendo 22 pessoas apenas em Sapucaia, vítimas de deslizamentos de terra e desabamentos desde o início da semana.

"Encerramos a parte mais dolorosa do processo que era a descoberta dos corpos e agora vamos partir para uma segunda etapa que é a realocação das pessoas que tiveram suas casas interditadas", o prefeito disse à Reuters.

Segundo ele, serão necessários pelo menos 1,5 milhão de reais para realocar cerca de 50 famílias que têm casas em locais de risco. "Estamos fechando essas contas para apresentar ao governo estadual e federal. Vamos apresentar os projetos em breve", acrescentou.

Essa é a maior tragédia de Sapucaia, que fica no Centro-Sul do Rio e faz divisa com Minas Gerais, onde moram cerca de 19 mil pessoas. "Vai ser difícil esquecer essa tragédia", disse.


Em todo o Estado do Rio, quase 13 mil pessoas estão desalojadas e outras 3.400 desabrigadas, segundo o último boletim da Defesa Civil.

Dois diques de contenção no Norte fluminense, um em Cardoso Moreira, no domingo, e outro em Campos, na quinta-feira passada, se romperam em consequência do aumento do nível do rio Muriaé por conta das fortes chuvas, alagando mais de mil casas na região.

Em Minas Gerais, subiu para 137 o total de municípios que decretaram situação de emergência devido às chuvas que afetam o Estado desde meados de outubro. Já são 15 mortos, três desaparecidos, ao menos 45 mil desalojados e quase 3.200 desabrigados, segundo dados da Defesa Civil local.

No Espírito Santo, eram oito municípios em situação de emergência até terça-feira, sem o registro de mortes, informou a Defesa Civil. Três pessoas estão desaparecidas no Estado.

O governo federal anunciou na quarta-feira a liberação de 75 milhões de reais para Minas Gerais, Rio de Janeiro e Espírito Santo, os Estados mais afetados pelas chuvas de verão que já deixaram ao menos 38 mortos na região.

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