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Força tarefa vai cuidar de Operação Lava Jato

Um grupo de seis procuradores foi designado para analisar os dados dos inquéritos da Polícia Federal e preparar denúncias criminais


	Brasão da Polícia Federal: os procuradores vão avaliar em quais crimes poderão acusar formalmente à Justiça Youssef e os outros investigados

	
	
 (Wikimedia Commons)

Brasão da Polícia Federal: os procuradores vão avaliar em quais crimes poderão acusar formalmente à Justiça Youssef e os outros investigados (Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 9 de abril de 2014 às 10h02.

São Paulo - O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, instalou uma força tarefa para atuar exclusivamente na Operação Lava Jato. Um grupo de seis procuradores foi designado para analisar os dados dos inquéritos da Polícia Federal e preparar denúncias criminais contra os alvos da investigação.

A equipe especial do Ministério Público Federal é formada por três procuradores regionais da República e três procuradores de Porto Alegre, Curitiba e São Paulo. Eles detêm ampla experiência em ações contra esquemas de evasão de divisas e lavagem de dinheiro.

A força tarefa tem prazo de cinco meses para agir. Ainda esta semana os procuradores deverão se reunir pois os prazos legais para oferecimento de denúncias estão em curso.

A Lava Jato foi deflagrada em março pela Polícia Federal para desarticular organização criminosa supostamente comandada pelo doleiro Alberto Youssef. A investigação aponta para lavagem de R$ 10 bilhões. Parte desse montante teria origem em desvios de verbas públicas.

Os investigadores descobriram ligações de Youssef com o engenheiro Paulo Roberto Costa, ex-diretor de Abastecimento da Petrobrás. Ambos estão presos em caráter preventivo.

Segundo a PF, o doleiro infiltrou-se em órgãos públicos e estatais para conquistar contratos milionários utilizando-se de empresas de fachada e provavelmente valendo-se da proximidade com o deputado licenciado André Vargas (PT-PR), vice-presidente da Câmara.

Os procuradores vão avaliar em quais crimes poderão acusar formalmente à Justiça Youssef e os outros investigados.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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