Força Nacional será mantida por mais 2 meses no MA
Pedido partiu da governadora Roseana Sarney (PMDB) e foi autorizada pelo ministro José Eduardo Martins Cardozo
Da Redação
Publicado em 8 de janeiro de 2014 às 17h37.
Brasília - O Ministério da Justiça manterá a Força Nacional de Segurança Pública (FNSP) por mais dois meses no Complexo Penitenciário de Pedrinhas, em São Luís. O pedido para estender o período da ajuda até 23 de fevereiro partiu da governadora Roseana Sarney (PMDB) e foi autorizada pelo ministro José Eduardo Martins Cardozo. A decisão foi publicada nesta quarta-feira, 8, no Diário Oficial da União (DOU).
De acordo com nota publicada pela assessoria do ministério, "o objetivo é evitar ao máximo os confrontos entre integrantes de facções criminosas". "A tarefa é fazer a intervenção necessária e dar apoio à direção dos presídios na manutenção da rotina do sistema prisional por conta de recentes rebeliões."
A missão enviada ao Maranhão é composta por policiais militares e bombeiros. Eles ajudam na contenção dos presos e nas frequentes revistas nos prédios da cadeia.
O complexo penitenciário passa por uma onda de barbárie generalizada, com dezenas de mortes por decapitações, estrangulamentos - foram 62 assassinatos desde 2013.
Transferências
Roseana aceitou a oferta da pasta para transferir presos do sistema prisional estadual para o federal. Ainda não foram indicados os nomes nem quantos detentos seguirão para os presídios de segurança máxima. Antes dessa recente onda de mortes no presídio, o governo do Maranhão já havia transferido 22 presos para penitenciárias federais.
Brasília - O Ministério da Justiça manterá a Força Nacional de Segurança Pública (FNSP) por mais dois meses no Complexo Penitenciário de Pedrinhas, em São Luís. O pedido para estender o período da ajuda até 23 de fevereiro partiu da governadora Roseana Sarney (PMDB) e foi autorizada pelo ministro José Eduardo Martins Cardozo. A decisão foi publicada nesta quarta-feira, 8, no Diário Oficial da União (DOU).
De acordo com nota publicada pela assessoria do ministério, "o objetivo é evitar ao máximo os confrontos entre integrantes de facções criminosas". "A tarefa é fazer a intervenção necessária e dar apoio à direção dos presídios na manutenção da rotina do sistema prisional por conta de recentes rebeliões."
A missão enviada ao Maranhão é composta por policiais militares e bombeiros. Eles ajudam na contenção dos presos e nas frequentes revistas nos prédios da cadeia.
O complexo penitenciário passa por uma onda de barbárie generalizada, com dezenas de mortes por decapitações, estrangulamentos - foram 62 assassinatos desde 2013.
Transferências
Roseana aceitou a oferta da pasta para transferir presos do sistema prisional estadual para o federal. Ainda não foram indicados os nomes nem quantos detentos seguirão para os presídios de segurança máxima. Antes dessa recente onda de mortes no presídio, o governo do Maranhão já havia transferido 22 presos para penitenciárias federais.