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Força Nacional chega em SC para conter ataques

Eles receberam a ordem de reforçar as operações policiais, a fim de conter o incêndio de ônibus e coibir que bases da polícia ou mesmo residências de policiais


	Os soldados cumpriram a primeira missão já no início da manhã
 (Antônio Cruz/ABr)

Os soldados cumpriram a primeira missão já no início da manhã (Antônio Cruz/ABr)

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Da Redação

Publicado em 7 de outubro de 2014 às 09h40.

Florianópolis - Após o governo federal anunciar reforço na segurança de Santa Catarina, que sofre com ataques de criminosos em 26 cidades desde o dia 26 de setembro, 30 soldados da Força Nacional de Segurança desembarcaram na base aérea de Florianópolis, na madrugada de ontem.

Eles receberam a ordem de reforçar as operações policiais, a fim de conter o incêndio de ônibus e coibir que bases da polícia ou mesmo residências de policiais sejam atacadas a tiros.

Os soldados cumpriram a primeira missão já no início da manhã. Às 8h40, 21 presos catarinenses foram transferidos para uma unidade federal em Porto Velho, Rondônia.

O grupo, que foi reunido em presídios de todo o Estado, é acusado de ser mandante da terceira onda de atentados em Santa Catarina.

Em coletiva de imprensa durante a manhã de ontem, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo (PT), passou mais detalhes da operação, que foi nomeada de Brasil Integrado, Bravo Cidadão. Segundo ele, não se trata apenas de reforço de pessoal, mas também de inteligência policial.

Cardozo anunciou o empréstimo de equipamentos para o combate ao crime organizado no Estado: um scanner que identifica o que há dentro de veículos e um helicóptero com câmera avançada para fiscalização. Além disso, o ministro afirmou que policiais começarão a fazer um cinturão ao redor de Santa Catarina para "asfixiar a organização criminosa".

Sobre a origem dos ataques, contrariou as declarações recentes da polícia catarinense. "Nenhum indicador aponta que a ordem dos ataques veio da penitenciária de Mossoró", disse Cardozo aos jornalistas, contrariando a informação da Diretoria Estadual de Investigação Criminal (Deic) catarinense.

A suspeita foi levantada por que, há dois anos, 22 condenados de pertencerem à facção PGC (Primeiro Grupo Catarinense) estão confinados no presídio de Mossoró, no Rio Grande do Norte. 

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