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Força Aérea Brasileira completa modernização de caças F-5

A modernização, contratada no ano 2000 a um custo de US$ 285 milhões, foi realizada pela Embraer em associação com a companhia israelense Elbit

O caça brasileiro, F-5: os F-5, de fabricação americana, fazem parte da frota dos Esquadrões de Caça da FAB que têm suas bases nas cidades do Rio de Janeiro, Manaus e Canoas (Rio Grande do Sul). (GettyImages)

O caça brasileiro, F-5: os F-5, de fabricação americana, fazem parte da frota dos Esquadrões de Caça da FAB que têm suas bases nas cidades do Rio de Janeiro, Manaus e Canoas (Rio Grande do Sul). (GettyImages)

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Da Redação

Publicado em 8 de março de 2013 às 15h11.

Rio de Janeiro - A Força Aérea Brasileira (FAB) informou nesta sexta-feira que recebeu o último dos 46 caças F-5 que enviou para modernização há uma década e que foram equipados com novos sistemas eletrônicos, radares mais potentes e armas mais modernas.

O último dos F-5 modernizados, agora chamados F-5EM, chegou na quarta-feira na Base Aérea de Santa Cruz, no Rio de Janeiro, segundo um comunicado divulgado hoje pela FAB.

A modernização, contratada no ano 2000 a um custo de US$ 285 milhões, foi realizada pela Embraer em associação com a companhia israelense Elbit.

A Força Aérea Brasileira já assinou um novo contrato com a Embraer, no valor de US$ 276 milhões, para modernizar um segundo lote de aviões F-5 composto por 11 unidades e que começarão a ser recebidos neste ano.

Os F-5, de fabricação americana, fazem parte da frota dos Esquadrões de Caça da FAB que têm suas bases nas cidades do Rio de Janeiro, Manaus e Canoas (Rio Grande do Sul).

O Brasil adquiriu as primeiras unidades deste avião militar em 1975, mas a modernização elevou em 15 anos a vida útil das aeronaves, segundo cálculos da Embraer.

O contrato permitiu que o sistema eletrônico dos 46 aviões fosse totalmente renovado, incluindo radar e painel de controle. Segundo a Embraer, os caças foram equipados com sistemas de guerra eletrônica de última geração, novas ferramentas, sistemas de reabastecimento em voo e maior capacidade operacional.

A modernização permite à força Aérea Brasileira manter sua capacidade operacional enquanto espera o governo concluir a licitação que lançou para adquirir 36 modernos aviões de combate.

Este contrato é disputado por modelos da americana Boeing, da francesa Dassault e da sueca Saab. O processo, no entanto, foi paralisado pelo governo para dar prioridade a outras áreas do orçamento. 

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