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Hotéis das cidades-sede registram 80% de ocupação

Levantamento mostra que 108 mil diárias foram negociadas em vésperas e dias de jogos, durante a primeira semana do campeonato


	Torcedores argentinos acampados com suas vans no Rio de Janeiro
 (Dado Galdieri/Bloomberg)

Torcedores argentinos acampados com suas vans no Rio de Janeiro (Dado Galdieri/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 1 de julho de 2014 às 18h46.

Brasília - A taxa de ocupação do setor hoteleiro nas 12 cidades-sede da Copa do Mundo alcançou a média de 80% durante o período de 11 a 18 de junho, primeira semana da competição.

Os números foram divulgados em estudo realizado pelo Fórum de Operadores Hoteleiros do Brasil (FOHB), associação que reúne cerca de 600 hotéis.

Os dados superam a expectativa inicial do setor. Em fevereiro, o setor apostava que a ocupação, no começo de junho, chegaria a 46%. Em maio, ampliaram essa projeção para 74%.

De acordo com o presidente do FOHB, Roberto Rotter, a boa imagem do Brasil que tem sido projetada para o exterior contribui para alavancar o setor.

"As notícias de que os turistas, em geral, estão aprovando a Copa ajudam a aumentar as taxas de ocupação. Os jogos das fases finais também são decisivos para o crescimento das vendas. Boa parte dos hóspedes faz reservas quando os jogos de suas seleções se aproximam", destacou.

O levantamento mostra que 108 mil diárias foram negociadas em vésperas e dias de jogos, durante a primeira semana do campeonato.

Levando em consideração todo o período do mundial, até a última segunda-feira, 30, foram vendidas cerca de 450 mil diárias nas 12 cidades-sede.

A cidade de São Paulo, com o maior número de leitos no Brasil, lidera as vendas nos dias de jogos e vésperas na primeira semana, com mais de 28 mil diárias.

Na sequência vem o Rio de Janeiro, com 20 mil, e Belo Horizonte, com quase 15 mil. Recife é a cidade com menos diárias comercializadas, com 1,7 mil.

Já no ranking das cidades com maior taxa de ocupação, o Rio de Janeiro aparece em primeiro, com índice de 92%, seguido por Salvador (90%) e Cuiabá (88%).

Apesar do maior número de leitos negociados, São Paulo aparece na última posição em taxa de ocupação, com 69%, ao lado de Curitiba.

O pico de ocupação foi registrado em 18 de junho, no Rio de Janeiro, durante a partida entre Espanha e Chile, com 95%. Ao todo, o estudo contou com 279 hotéis e 47.098 unidades habitacionais.

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