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Focus: avanço de 1,24%; Maduro quer antecipar eleições; Novo presidente da Ucrânia dissolve parlamento…

Volodymir Zelensiy: novo presidente ucraniano toma posse e dissolve o Parlamento, convocando novas eleições (Valentyn Ogirenko/Reuters)

Volodymir Zelensiy: novo presidente ucraniano toma posse e dissolve o Parlamento, convocando novas eleições (Valentyn Ogirenko/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 21 de maio de 2019 às 07h07.

Última atualização em 21 de maio de 2019 às 07h28.

Focus reduz previsão do PIB pela 12° vez
Analistas do mercado financeiro ouvidos pelo Banco Central revisaram em 0,21 ponto percentual para baixo a previsão do Produto Interno Bruto (PIB) para 2019. De acordo com o Boletim Focus, divulgado nesta segunda-feira, 20, a economia brasileira deve avançar 1,24% neste ano. Na semana anterior, a previsão era de 1,45%. Com essa nova revisão, já são doze semanas consecutivas em que o mercado financeiro prevê crescimento menor. Em janeiro deste ano, analistas chegaram a projetar o PIB em 2,57%. Essa nova revisão já era esperada após uma semana marcada por vários sinais negativos para o crescimento da economia. O IBC-Br, uma espécie de “prévia” do PIB, medido pelo Banco Central, mostrou recuo de 0,68% na atividade econômica nos três primeiros meses do ano.

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Presidente ironiza “laranjal do PSL”
Também no evento no Rio, o presidente Jair Bolsonaro aproveitou para comentar as acusações sobre o uso de candidatas laranja nas eleições de 2018 pelo PSL, seu partido. “No Rio de Janeiro, as três candidatas laranja recebeu (sic), cada uma, 1,8 mil reais para pagar o contador e não coloca na prestação de contas. Aí eu sou dono do laranjal no Rio de Janeiro. Até gostaria que fosse, a laranja é um produto rendoso”, ironizou o presidente. O esquema do PSL é investigado pelo Ministério Público e pela Polícia Federal, envolve o ministro do Turismo, Marcelo Álvaro, e foi responsável pela demissão de Gustavo Bebianno, da Secretaria-Geral da Presidência, logo no início do governo.

Janaina desembarca
Responsável pelo pedido de impeachment que derrubou a última presidente eleita do Brasil, Dilma Rousseff, a deputada estadual Janaína Paschoal (PSL-SP) afirmou nesta segunda-feira que vai deixar o PSL. É o partido pelo qual foi eleita com mais de 2 milhões de votos — a maior votação da história para o cargo. Janaina era uma das favoritas a ser vice na chapa de Bolsonaro, mas recusou o convite. A deputada afirmou em grupo de WhatsApp que os colegas do PSL “estão cegos” e que ela os ajudou na eleição, mas precisa “pensar no país”.

Novo presidente da Ucrânia dissolve parlamento
O novo presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenski, anunciou a dissolução do Parlamento e convocou novas eleições pouco depois de tomar posse nesta segunda-feira, 20. A decisão de Zelenski tem como objetivo buscar uma maioria favorável a seu governo, para um mandato que terá como prioridade acalmar o conflito com os separatistas. “Dissolvo o Parlamento”, afirmou, diante dos deputados e delegações internacionais reunidas para a cerimônia de posse, sem anunciar a data das novas eleições. O atual presidente foi eleito em abril com 73% dos votos contra 25% de Petro Poroshenko, presidente até então. Zelenski, contudo, não tem qualquer experiência política. O ucraniano ganhou fama por interpretar um presidente fictício em uma série de TV. O programa, chamado Servo do Povo, foi usado como inspiração para a criação do partido de Zelenski.

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Primeiro-ministro renuncia
O primeiro-ministro da Ucrânia, Vladimir Groisman, anunciou que renunciará ao cargo atendendo ao pedido de Vladimir Zelenski, que tomou posse como novo presidente do país nesta segunda-feira, 20, e havia pedido a saída de todo o governo. “Decidi apresentar a minha renúncia na quarta-feira, imediatamente depois da reunião do governo”, disse governante em entrevista coletiva. Groisman, fiel aliado do agora ex-presidente Petro Poroshenko, disse que propôs a Zelenski “uma nova ordem” para tornar a Ucrânia mais forte, mas que o novo presidente escolheu outro caminho. “Acredito que, com o discurso de hoje, ele assumiu a responsabilidade diante das ameaças que estão na agenda”, afirmou.

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Google corta relações com Huawei
Depois do presidente norte-americano Donald Trump determinar na semana passada que empresas dos Estados Unidos não podem fazer negócios com empresas estrangeiras de telecomunicações perigosas para o país, o Google anunciou que cortou relações com a empresa chinesa Huawei. A decisão deve trazer graves consequências para a companhia chinesa, que agora não poderá usar mais serviços do Google, como o Gmail e o Maps, a seus clientes. “Estamos cumprindo a ordem e revisando as implicações”, afirmou o Google em comunicado. Outras empresas de tecnologia norte-americanas, como a Intel e a Qualcomm, também comunicaram a seus funcionários que não vão mais fornecer produtos à Huawei enquanto a decisão do governo for mantida.

Maduro propõe novas eleições
O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, propôs nesta segunda-feira (20) antecipar as eleições para a Assembleia Nacional, que é comandada pela oposição. A maioria na Casa legislativa foi conquistada pela oposição na eleição realizada no fim de 2015, e as próximas eleições parlamentares estão agendadas para 2020. Também nessa segunda-feira, a Assembleia Nacional Constituinte da Venezuela aprovou, por unanimidade, a prorrogação de funcionamento por mais um ano e meio, até 31 de dezembro de 2020.

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