Focos da dengue no Rio serão monitorados em tempo real
Projeto prevê a distribuição de 10 mil smartphones para agentes municipais de saúde, que poderão passar informações sobre ocorrência de focos do mosquito em tempo real
Da Redação
Publicado em 15 de janeiro de 2013 às 17h16.
Rio de Janeiro – O monitoramento em tempo real dos focos do Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue , é mais uma das ações adotadas pelo governo fluminense com objetivo de agilizar combate à doença no estado.
O projeto Monitora Dengue, anunciado hoje (15), prevê a distribuição de 10 mil smartphones (celulares inteligentes com função de computador) para os agentes municipais de saúde. Eles vão usar os aparelhos para passar informações, em tempo real, sobre a ocorrência de focos do mosquito.
Os profissionais de saúde vão preencher formulários contendo informações sobre os locais vistoriados e a situação dos domicílios com o objetivo de mapeá-los. Segundo o governo do estado, o projeto dará inteligência à elaboração de relatórios com os dados coletados, adiantando o tempo de resposta para a implementação de medidas contra a doença, além de tornar mais rápido o atendimento aos pacientes.
O primeiro local a receber a nova tecnologia será o município de Magé, que deverá usá-la a partir de fevereiro. Os aparelhos serão distribuídos às cidades que aderiram ao projeto e que disponibilizarem agentes para a capacitação. A iniciativa é uma parceria entre a Secretaria Estadual de Saúde, o Ministério da Saúde e o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que vai ceder os aparelhos, os mesmos utilizados no último censo.
O secretário estadual de Saúde, Sérgio Côrtes, disse que o equipamento será um importante instrumento de controle dos focos do Aedes aegypti. “Nós vamos controlar o seu trabalho [do agente de saúde] e saber exatamente quantas casas ele visitou, já que o agente deve fotografar quando encontrar um macro foco”, disse.
Sobre o aumento dos casos de dengue em Xerém, distrito de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, região atingida por uma enxurrada no começo deste mês, o secretário disse que o lixo não recolhido pela administração municipal anterior foi agravada com o temporal, criando uma situação favorável para a proliferação do mosquito transmissor.
“Logo depois a gente tem uma chuva, onde fica tudo alagado. E então de 5 a 6 dias depois vem o sol, os ovos se espalharam na cidade, os mosquitos começaram a eclodir. Como há um número alto de pacientes que já teve a doença na região, você tem a possibilidade de transmissão muito grande”, avaliou Côrtes.
Rio de Janeiro – O monitoramento em tempo real dos focos do Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue , é mais uma das ações adotadas pelo governo fluminense com objetivo de agilizar combate à doença no estado.
O projeto Monitora Dengue, anunciado hoje (15), prevê a distribuição de 10 mil smartphones (celulares inteligentes com função de computador) para os agentes municipais de saúde. Eles vão usar os aparelhos para passar informações, em tempo real, sobre a ocorrência de focos do mosquito.
Os profissionais de saúde vão preencher formulários contendo informações sobre os locais vistoriados e a situação dos domicílios com o objetivo de mapeá-los. Segundo o governo do estado, o projeto dará inteligência à elaboração de relatórios com os dados coletados, adiantando o tempo de resposta para a implementação de medidas contra a doença, além de tornar mais rápido o atendimento aos pacientes.
O primeiro local a receber a nova tecnologia será o município de Magé, que deverá usá-la a partir de fevereiro. Os aparelhos serão distribuídos às cidades que aderiram ao projeto e que disponibilizarem agentes para a capacitação. A iniciativa é uma parceria entre a Secretaria Estadual de Saúde, o Ministério da Saúde e o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que vai ceder os aparelhos, os mesmos utilizados no último censo.
O secretário estadual de Saúde, Sérgio Côrtes, disse que o equipamento será um importante instrumento de controle dos focos do Aedes aegypti. “Nós vamos controlar o seu trabalho [do agente de saúde] e saber exatamente quantas casas ele visitou, já que o agente deve fotografar quando encontrar um macro foco”, disse.
Sobre o aumento dos casos de dengue em Xerém, distrito de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, região atingida por uma enxurrada no começo deste mês, o secretário disse que o lixo não recolhido pela administração municipal anterior foi agravada com o temporal, criando uma situação favorável para a proliferação do mosquito transmissor.
“Logo depois a gente tem uma chuva, onde fica tudo alagado. E então de 5 a 6 dias depois vem o sol, os ovos se espalharam na cidade, os mosquitos começaram a eclodir. Como há um número alto de pacientes que já teve a doença na região, você tem a possibilidade de transmissão muito grande”, avaliou Côrtes.