Fim com festa e chuva; Delação em risco…
Final com festa (e chuva) A cerimônia de encerramento dos Jogos Olímpicos do Rio foi de descontração no Maracanã. A festa, organizada pela carnavalesca Rosa Magalhães, teve muitas cores e música brasileira, incluindo um baile de forró e um carro alegórico. “O Rio fez história”, discursou o presidente do Comitê Organizador, Carlos Arthur Nuzman. Na […]
Da Redação
Publicado em 22 de agosto de 2016 às 06h58.
Última atualização em 23 de junho de 2017 às 19h04.
Final com festa (e chuva)
A cerimônia de encerramento dos Jogos Olímpicos do Rio foi de descontração no Maracanã. A festa, organizada pela carnavalesca Rosa Magalhães, teve muitas cores e música brasileira, incluindo um baile de forró e um carro alegórico. “O Rio fez história”, discursou o presidente do Comitê Organizador, Carlos Arthur Nuzman. Na parte final da cerimônia, foi a vez de o Japão convidar para os Jogos de Tóquio, em 2020. O primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, surgiu no Maracanã saindo de um tubo verde, no meio do gramado, fantasiado de Mario, o irônico personagem de videogame. A noite carioca foi de chuva e ventos acima de 120 quilômetros por hora. Muitos bairros ficaram sem luz, incluindo o entorno do estádio.
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Longe da meta
A delegação brasileira terminou a participação nos Jogos do Rio com recorde de ouros (foram sete) e de medalhas (foram 19). Ainda assim, o resultado não foi suficiente para o Comitê Olímpico Brasileiro atingir seu objetivo de ficar entre os dez primeiros no quadro geral de medalhas. O Brasil ficou em 13o lugar tanto pelo critério de ouros, como de medalhas. O melhor desempenho, por ouros, havia sido em Atenas (16o lugar). O governo investiu, nos últimos quatro anos, 3,7 bilhões de reais, 40% a mais do que no ciclo anterior. Nesta segunda-feira, o comitê vai comentar o desempenho do país.
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Os últimos campeões
O Brasil venceu a Itália por 3 a 0 e conquistou a medalha de ouro no vôlei masculino. Foi a quarta final consecutiva do país, que havia ficado com a prata em 2008 e 2012. A seleção americana de basquete confirmou o favoritismo e atropelou a Sérvia por 96 a 66 para ficar com o terceiro ouro consecutivo. Na final do handebol masculino, a Dinamarca superou a bicampeã França e venceu por 28 a 26. A Rússia conquistou o ouro na ginástica rítmica pela quinta vez consecutiva. O Quênia ficou com o ouro na maratona. Na classificação final, os Estados Unidos lideraram com folga, com 121 medalhas (46 de ouro). A grande surpresa foi a Grã-Bretanha, que superou a China para ficar com o segundo lugar, com 67 medalhas (27 de ouro).
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Delação em risco
A Procuradoria Geral da República determinou a suspensão das negociações do acordo de delação premiada de Leo Pinheiro, ex-presidente da construtora OAS, e de outros executivos da companhia, informa o jornal O Globo. O procurador geral, Rodrigo Janot, teria se irritado com o vazamento de assuntos tratados na pré-delação após reportagem da revista VEJA revelar, no fim de semana, que o ministro do Supremo Tribunal Federal Dias Toffoli foi citado por Pinheiro. Para o Ministério Público, houve quebra de confidencialidade. Janot acredita ainda que a divulgação das informações tem como objetivo pressionar os investigadores a aceitar o acordo.
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PT vs. Doria
O PT tenta impugnar a candidatura de João Doria, do PSDB, à prefeitura de São Paulo, informa o jornal Folha de S. Paulo. Num pedido à Justiça Eleitoral, o partido alega que Doria desrespeitou a lei ao não se afastar dos cargos de administrador de suas empresas. Para o PT, o afastamento é necessário em virtude do poderio do Lide, o grupo empresarial do candidato, que reúne metade do PIB nacional em seus eventos. O PT afirma que Doria pode usar dinheiro empresarial camuflado de dividendos em sua campanha. Doria afirma que vai financiar a campanha com dinheiro próprio, mas defendeu a volta de doações empresariais em 2018.
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51 mortos na Turquia
Um adolescente com idade entre 12 e 14 anos foi o responsável por um atentado terrorista que deixou 51 pessoas mortas após uma bomba num casamento no sábado, afirmou o governo turco. Outras 69 pessoas estão hospitalizadas. Foi o pior ataque no país este ano. A suspeita é que o Estado Islâmico esteja por trás do ataque. O casamento era de um membro do partido ligado ao movimento curso, que vive em conflito com o governo.