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FHC diz acreditar na isenção do STF no mensalão mineiro

O deputado Eduardo Azeredo (PSDB-MG) é réu no processo que vai ser julgado pelo Supremo Tribunal Federal (STF)


	Fernando Henrique Cardoso: "Eu não li o processo, acho que processo vai ser julgado, eu acredito na isenção do STF"
 (Magdalena Gutierrez/Divulgação Fundação iFHC)

Fernando Henrique Cardoso: "Eu não li o processo, acho que processo vai ser julgado, eu acredito na isenção do STF" (Magdalena Gutierrez/Divulgação Fundação iFHC)

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Da Redação

Publicado em 17 de fevereiro de 2014 às 15h51.

São Paulo - O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (FHC) defendeu nesta segunda-feira, 17, a punição de tucanos com eventual participação no mensalão mineiro.

O deputado Eduardo Azeredo (PSDB-MG) é réu no processo que vai ser julgado pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

"Eu não li o processo, acho que processo vai ser julgado, eu acredito na isenção do STF", disse, após participar de palestra em Santo André (SP).

Azeredo é acusado de envolvimento com esquema de desvio de recursos públicos para abastecer sua campanha à reeleição para o governo de Minas Gerais em 1998.

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pediu que o Supremo Tribunal Federal (STF) condene Azeredo a uma pena de 22 anos de prisão e pagamento de multa de R$ 451 mil por participação no esquema.

Questionado se o episódio pode ter algum impacto na campanha do possível candidato Aécio Neves à Presidência, FHC esquivou-se. "Eu não quero saber, eu não vou opinar sobre o que cada um faz", disse. Segundo o ex-presidente, "se o STF achar que tem culpa é que tem culpa".

FHC disse ainda que acredita que o julgamento do mensalão dos petistas foi feito "objetivamente". "Teve erro e quem tiver erro, que pague o erro. A proporção (das penas), os juízes é que sabem", disse. O ex-presidente afirmou que os partidos não devem "torcer contra o tribunal".

"Os partidos têm que ser isentos nessa matéria, não tem que estar torcendo contra o tribunal. Tem que torcer que a, b ou c não tenham feito nada de errado, mas pagam se fizeram", ressaltou.

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