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Da Redação
Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h47.
São Paulo - Segundo informou hoje a Fundação Getúlio Vargas (FGV), o indicador registrou deflação de 0,17% até a quadrissemana encerrada em 22 de agosto. A baixa de preços foi menos intensa que a apurada pelo IPC-S da prévia anterior, de até 15 de agosto, quando o índice mostrou queda de 0,19%.
Ainda de acordo com a FGV, das sete classes de despesa usadas para cálculo do indicador, quatro apresentaram queda menos intensa ou aceleração de preços, entre a segunda e a terceira prévia de agosto.
Das sete classes de despesa pesquisadas para cálculo do IPC-S de até 22 de agosto, quatro apresentaram acréscimos em suas taxas de variação de preços, entre a segunda e a terceira quadrissemana de agosto. Os grupos que apresentaram deflação mais fraca ou aceleração de preços no período foram habitação (de 0,20% para 0,23%), vestuário (de -0,90% para -0,84%), educação, leitura e recreação (de -0,10% para -0,05%) e alimentação (de -1,09% para -0,94%).
Embora todas as quatro classes de despesa tenham contribuído para a deflação mais fraca do IPC-S, os alimentos foram destaque. A queda mais fraca de preços nesta classe de despesa foi influenciada pelo comportamento de hortaliças e legumes, que diminuíram o ritmo de queda (de -8,87% para -7,94%) entre a segunda e a terceira prévia de agosto.
Os grupos restantes apresentaram desaceleração na variação de preços no período. É o caso de saúde e cuidados pessoais (de 0 35% para 0,17%), transportes (de 0,29% para 0,23%) e despesas diversas (de 0,73% para 0,47%). Entre os produtos pesquisados, as mais expressivas altas de preço no IPC-S de até 22 de agosto foram apuradas em alho (11,22%), álcool combustível (5,11%) e plano e seguro saúde (0,49%). Já as mais significativas quedas de preço foram verificadas em batata-inglesa (recuo de 29,76%), mamão papaia (queda de 21,89%) e cebola (baixa de 20,36%).
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