FGV: inflação pelo IPC-S é de 1,18% na 3ª prévia do mês
Resultado representa a maior taxa de variação do indicador desde a primeira semana de fevereiro de 2010
Da Redação
Publicado em 24 de janeiro de 2011 às 07h30.
A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) voltou a acelerar. O indicador subiu 1,18% até a quadrissemana encerrada em 22 de janeiro (terceira prévia do mês), após avançar 1,06% no resultado anterior, referente à quadrissemana finalizada em 15 de janeiro. Os dados foram divulgados hoje pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).
O resultado da terceira prévia de janeiro representa a maior taxa de variação do indicador desde a primeira semana de fevereiro de 2010, quando o índice avançou 1,33%. Das sete classes de despesa usadas para cálculo do IPC-S, cinco apresentaram acréscimos em suas taxas de variação de preços, da segunda para a terceira prévia do mês.
Aumentos mais intensos nos preços de Educação, Leitura e Recreação (de 2,43% para 2,98%) e de Transportes (de 1,49% para 2,08%) foram determinantes para a taxa maior do IPC-S no período. Em cada uma destas classes de despesa houve pressões de aumentos de preços importantes, que ajudaram a elevar a inflação no varejo. É o caso das acelerações nos preços de cursos formais (de 3,81% para 4,90%) e de tarifa de ônibus urbano (de 2,71% para 4,36%), que normalmente passam por reajustes no começo do ano. Outras três classes de despesa apresentaram aceleração de preços no mesmo período: Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,50% para 0,52%), Habitação (de 0,22% para 0,24%) e Despesas Diversas (de 0,92% para 1,12%).
As duas classes de despesa restantes apresentaram desaceleração de preços: Alimentação (de 1,69% para 1,64%) e Vestuário (de 0 38% para 0,36%). Entre os produtos pesquisados pela FGV, as mais expressivas altas de preço foram apuradas em tarifa de ônibus urbano (4,36%), tomate (39,68%) e curso de ensino superior (3 32%). Já as mais expressivas quedas de preço foram registradas em limão (baixa de 25,28%), feijão carioquinha (recuo de 15,84%) e passagem aérea (queda de 7,92%).