FGV: inflação do IGP-M é de 0,63% na 2ª prévia do mês

São Paulo - A inflação medida pelo Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) foi de 0,63% na segunda prévia de janeiro, o que indica uma desaceleração ante a taxa de 0,75% da mesma prévia de dezembro, informou hoje a Fundação Getúlio Vargas (FGV). O resultado ficou dentro das estimativas dos analistas do mercado financeiro, que esperavam uma elevação entre 0,50% e 0,65% na segunda prévia deste mês. A mediana das expectativas estava em 0,60%.

A FGV informou ainda os resultados dos três indicadores que compõem o IGP-M. O Índice de Preços por Atacado - Mercado (IPA-M) subiu 0,60% na segunda prévia de janeiro, após avançar 0 77% em igual prévia de dezembro.

Por sua vez, o Índice de Preços ao Consumidor - Mercado (IPC-M) teve alta de 0,85% na segunda prévia deste mês, em comparação com a taxa positiva de 0,81% na segunda prévia do mês passado. Já o Índice Nacional do Custo da Construção (INCC) registrou taxa positiva de 0,38% na segunda prévia do indicador deste mês, após alta de 0,51% na segunda prévia de dezembro.

A taxa acumulada do IGP-M é bastante usada no cálculo de reajuste nos preços dos aluguéis. Até a segunda prévia de janeiro, o IGP-M acumula aumento de 11,33% em 12 meses. O período de coleta de preços para cálculo da segunda prévia do IGP-M deste mês foi do dia 21 de dezembro ao dia 10 de janeiro.

A menor desde agosto

A segunda prévia de janeiro para o IGP-M mostrou o menor resultado para uma segunda prévia do indicador desde agosto do ano passado, quando houve alta de preços de 0,55%. A informação está baseada em tabela contendo a série histórica do índice, disponibilizada pela FGV.

Pela mesma tabela, é possível notar que a segunda prévia de janeiro do Índice de Preços por Atacado (IPA), que teve alta de 0,60%, foi o menor resultado desde julho do ano passado, quando houve queda de 0,01%. No entanto, a inflação no varejo assumiu trajetória completamente oposta à do IGP-M e à do IPA. O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que teve elevação de 0,85% na segunda prévia de janeiro, apresentou a maior taxa desde abril de 2003, quando houve aumento de 1,17% em sua segunda prévia. Já o Índice Nacional do Custo da Construção (INCC), que subiu 0,38% na segunda leitura deste mês, teve a menor taxa desde novembro do ano passado, quando houve alta de 0,29%.