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FGV: alimentos puxam inflação pelo IPC-S

Taxa saltou de 0,67% para 0,72% entre a primeira e a segunda prévia de novembro

O grupo de Alimentação puxou para cima o IPC-S (Germano Luders/EXAME)
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Da Redação

Publicado em 16 de novembro de 2010 às 09h20.

São Paulo - A principal contribuição para a taxa maior do Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S), que saltou de 0,67% para 0,72% entre a primeira e a segunda prévia de novembro, partiu do grupo alimentação, informou hoje a Fundação Getúlio Vargas (FGV). A inflação entre os alimentos acelerou de 1,54% para 1,63% no período.

A FGV informou que foram apurados aumentos mais intensos de preços e fim de deflação em produtos importantes no cálculo da inflação do varejo, como carnes bovinas (de 4,98% para 6,97%) e frutas (de -0,64% para 0,61%).

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O grupo alimentação não foi o único a contribuir para a taxa maior do indicador. Mais quatro classes de despesa também apresentaram um cenário de inflação mais forte no mesmo período. É o caso de habitação (de 0,21% para 0,24%), vestuário (de 0,76% para 0,86%), transportes (de 0,66% para 0,77%) e despesas diversas (de 0,17% para 0,28%).

Ainda segundo a FGV, o único grupo a apresentar desaceleração de preços no período foi o de Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,20% para 0,14%). Já o grupo Educação, Leitura e Recreação manteve a mesma taxa de elevação de preços no período (de 0,18%).

A FGV informou ainda que, entre os produtos pesquisados para cálculo do IPC-S de até 15 de novembro, as elevações mais significativas foram apuradas nos preços de batata-inglesa (11,80%), gasolina (1,66%) e carne moída (8,69%). Já as mais expressivas quedas foram registradas nos preços de mamão papaia (baixa de 7,77%), banana-prata (recuo de 8,99%) e manga (queda de 13,10%).

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