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Ferroviários de São Paulo decidem pelo fim da paralisação

Os funcionários declararam que a decisão foi tomada em respeito aos usuários, mas "condenando a atitude arbitrária da CPTM". A greve afetou duas linhas

CPTM: a categoria decidiu pela greve em assembleia na noite de ontem (10). Eles reivindicam o pagamento do Programa de Participação de Resultados (PPR) de 2016 (Friedemann Vogel/Getty Images/Getty Images)

CPTM: a categoria decidiu pela greve em assembleia na noite de ontem (10). Eles reivindicam o pagamento do Programa de Participação de Resultados (PPR) de 2016 (Friedemann Vogel/Getty Images/Getty Images)

AB

Agência Brasil

Publicado em 11 de abril de 2017 às 17h30.

Os funcionários da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) decidiram, em assembleia na tarde de hoje (11), voltar ao trabalho após 17 horas de paralisação.

A greve afetou a Linha 10-Turquesa, que ainda está fora de serviço, e a Linha 7 - Rubi, cuja operação ocorre em velocidade reduzida.

O retorno ao trabalho ocorre progressivamente à medida que os funcionários retornam aos seus postos.

"Em respeito aos usuários, mas condenando a atitude arbitrária da CPTM, deliberamos a volta ao trabalho agora à tarde, de cabeça erguida, mas o sindicato está tomando todas as providências legais'', disse durante a assembleia o presidente do Sindicato dos Ferroviários de São Paulo, Eluiz Alves de Matos.

A categoria decidiu pela greve em assembleia na noite de ontem (10).

Eles reivindicam o pagamento do Programa de Participação de Resultados (PPR) de 2016.

De acordo com o sindicato, o valor deveria ter sido pago em parcela única no dia 31 de março, já que os funcionários teriam atingido metas negociadas.

O presidente ressaltou ainda que o departamento jurídico do Sindicato vai dar entrada em uma ação de danos materiais coletivos contra a CPTM.

"Vamos entrar com ação de danos materiais coletivo pelo descumprimento, já que muitos ferroviários já haviam comprometido o dinheiro que receberiam integralmente dia 31 de março".

Mais cedo, a CPTM divulgou nota informando que considerou irresponsável a greve de seus funcionários.

"O pagamento da segunda parcela (50%) do PPR 2016 aos empregados será efetuado no dia 16/06/2017, com valor corrigido pelo índice acumulado nos meses de abril e maio deste ano, evitando qualquer prejuízo financeiro aos seus colaboradores", informa a nota.

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