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Ferrovia em GO está pronta para licitação, diz ministro

ferrovia está projetada para ter 883 quilômetros de extensão, com orçamento inicial de R$ 5,4 bilhões

Ministro também mencionou a Transnordestina, que deveria ter sido entregue pela CSN em 2010 (Manuel Marques/EXAME)
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Da Redação

Publicado em 21 de agosto de 2014 às 14h48.

Rio de Janeiro - O ministro dos Transportes , Paulo Sérgio Passos, afirmou nesta quinta-feira, 21, que o trecho da ferrovia entre Lucas do Rio Verde e Campinorte, em Goiás, está pronto para licitação .

Segundo ele, o governo está ouvindo as empresas do setor ferroviário para ouvir "críticas" com relação ao projeto. "Estamos trabalhando com o setor, tentando entender quais são os aspectos de críticas", disse.

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A ferrovia está projetada para ter 883 quilômetros de extensão, com orçamento inicial de R$ 5,4 bilhões, conforme apresentação do ministro no seminário Brasil nos Trilhos, organizado pela Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos (ANPTrilhos) e a Associação Nacional dos Transportadores Ferroviários (ANTF).

"O governo tem clareza de que prover o transporte ferroviário impõe a necessidade de atrair o setor privado", disse.

O ministro incluiu na sua apresentação os 96 Km dos 1.728 Km previstos para a Ferrovia Transnordestina, ligando o interior do Piauí aos portos de Pecém (CE) e Suape (PE), e disse que "estamos avançando na construção" com 798 km em construção atualmente.

A Transnordestina deveria ter sido entregue pela Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) em 2010, mas a empresa não conseguiu avançar no projeto, repassando parte da companhia criada para tocar as obras para agentes de governo como Valec e BNDESPar.

Passos destacou o interesse da China de participar de licitações no Brasil, mas disse que o governo tem tentado atrair investimentos de outros países para "fazer uma grande transformação no mapa (ferroviário) do Brasil".

Trem bala

De acordo como o ministro, que a Empresa Brasileira de Logística (EPL) está concluindo o "refinamento do traçado" do Trem de Alta Velocidade (TAV) - o 'trem bala' ligando São Paulo e Rio de Janeiro.

"Eu diria que é uma aspecto de inovação, de introdução de tecnologia de transporte que o mundo avançou e que o Brasil tem o dever de trabalhar para fazê-la se transformar numa realidade", disse.

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