Marina durante pronunciamento após sua derrota no primeiro turno das eleições (REUTERS/Nacho Doce)
Da Redação
Publicado em 8 de outubro de 2014 às 18h59.
São Paulo - O deputado licenciado Walter Feldman (PSB), aliado de Marina Silva, disse nesta quarta-feira, 8, que a candidata derrotada deve ter uma participação ativa no segundo turno.
"Ela vai acompanhar ativamente, mas não terá o dinamismo e a profundidade que tem uma candidata", disse Feldman. Ele, contudo, disse que é a própria Marina quem deve detalhar essa participação ativa, depois de anunciar formalmente sua posição.
Feldman relatou que Marina passou por um check-up hoje e que deve ficar mais calada a partir de sexta-feira, por alguns dias, para poupar a voz. Amanhã, como haverá uma reunião com a coligação para falar também sobre segundo turno, Marina ainda deve falar bastante.
Hoje à noite haverá a reunião com o diretório nacional da Rede, seu projeto de partido, para tirar um documento com a posição do grupo.
Feldman esteve na casa de Marina com os marineiros Bazileu Margarido e Pedro Ivo. Além da herdeira do Itaú Neca Setubal e do assessor pessoal da ex-ministra, Carlos Vicente.
Bazileu evitou dar qualquer sinalização sobre as tendências da Rede. Mas indicou que a questão em torno da reeleição é central a ser levada em conta para um apoio de segundo turno, citando alternância de poder como ponto central do programa de governo da candidatura de Marina.
"Entendemos que era um programa que apontava para mudanças importantes, que têm como base alternância de poder", afirmou.