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Famílias tiveram endividamento menor em novembro de 2014

Depois do recorde de outubro, o endividamento das famílias brasileiras caiu em novembro, segundo o Banco Central

Notas de real: em novembro as famílias deviam 45,8% da renda acumulada em 12 meses, diz BC (Reprodução)
DR

Da Redação

Publicado em 30 de janeiro de 2015 às 16h42.

Depois do recorde de outubro, o endividamento das famílias brasileiras caiu em novembro, conforme revelou hoje (30) o Banco Central .

De acordo com o órgão, em novembro as famílias deviam 45,8% da renda acumulada em 12 meses, contra 46,03% no mês anterior.

Também caíram a proporção dos gastos com juros e com amortização das dívidas .

Os gastos com juros passaram de 9,05% para 8,91% da renda de outubro para novembro. A amortização – pagamento da parte principal da dívida – reduziu de 12,52% para 12,32%.

Diferentemente do endividamento total, as despesas com juros e amortização estão caindo há mais tempo. O pagamento de amortizações bateu recorde em outubro de 2011, alcançando 14,24% da renda.

Os gastos com juros atingiram o maior valor da história em março de 2012, quando somaram 9,22%.

Ao desconsiderar as dívidas com financiamentos imobiliários, o endividamento das famílias correspondeu, em novembro, a 28,06% da renda acumulada em 12 meses, queda em relação a outubro (28,39%).

O nível mais elevado desse indicador, sem o crédito imobiliário, foi registrado em agosto de 2012 (31,51 %).

Desde janeiro de 2005, o Banco Central mede a dívida das famílias brasileiras. No início da série história, o endividamento correspondia a 18,39% da renda. Sem o crédito imobiliário, a proporção caía para 15,29%.

São Paulo - 63% das famílias brasileiras tem dívidas, de acordo com a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo ( Fecomercio SP). A média esconde uma variação grande entre as regiões: o nível de endividamento vai de 46% em Goiânia a 87% em Curitiba . Já o valor médio das dívidas por famíla fica entre R$ 711 em Fortaleza e R$ 3.298 em Vitória . O comprometimento da renda está em 30%, a inadimplência de curto prazo é de 6,6% e o crédito para pessoa física corresponde a 17% do PIB - níveis considerados seguros pela Federação. Isso sugere que empréstimos ainda tem espaço para crescer e impulsionar a economia, desde que feitos de forma segura e sustentável. Veja a seguir quais são as 9 capitais onde a porcentagem de famílias com dívidas foi mais alta em 2013:
  • 2. 1. Curitiba, Paraná: 87% das famílias

    2 /10(Embratur/Fotos Públicas)

  • Veja também

    Dados
    Número de famílias endividadas484.761
    Valor médio da dívida por famíliaR$ 2.364
  • 3. 2. Florianópolis, Santa Catarina: 86% das famílias

    3 /10(Flickr/Tiago Vidal Dutra)

  • Dados
    Número de famílias endividadas117.209
    Valor médio da dívida por famíliaR$ 3.094
  • 4. 3. Brasília, Distrito Federal: 84% das famílias

    4 /10(Divulgação/Embratur)

    Dados
    Número de famílias endividadas660.300
    Valor médio da dívida por famíliaR$ 2.374
  • 5. 4. Belém, Pará: 78% das famílias

    5 /10(Renato Ribeiro/Flickr/Creative Commons)

    Dados
    Número de famílias endividadas315.496
    Valor médio da dívida por famíliaR$ 1.185
  • 6. 5. Palmas. Tocantins: 78% das famílias

    6 /10(Embratur)

    Dados
    Número de famílias endividadas54.440
    Valor médio da dívida por famíliaR$ 964
  • 7. 6. João Pessoa, Paraíba: 75% das famílias

    7 /10(Divulgação / Cacio Murilo)

    Dados
    Número de famílias endividadas167.290
    Valor médio da dívida por famíliaR$ 1.863
  • 8. 7. Maceió, Alagoas: 74% das famílias

    8 /10(Divulgação/ Prefeitura de Maceió)

    Dados
    Número de famílias endividadas212.839
    Valor médio da dívida por famíliaR$ 1.497
  • 9. 8. Natal, Rio Grande do Norte: 74% das famílias

    9 /10(Divulgação/Embratur)

    Dados
    Número de famílias endividadas185.228
    Valor médio da dívida por famíliaR$ 1.365
  • 10. 9. Rio Branco, Acre: 69% das famílias

    10 /10(Divulgação/Embratur)

    Dados
    Número de famílias endividadas67.719
    Valor médio da dívida por famíliaR$ 853
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